dc.contributorReis, Almir Francisco
dc.creatorWestphal, Eduardo
dc.date.accessioned2020-10-21T21:30:18Z
dc.date.accessioned2022-12-13T15:03:17Z
dc.date.available2020-10-21T21:30:18Z
dc.date.available2022-12-13T15:03:17Z
dc.date.created2020-10-21T21:30:18Z
dc.date.issued2020
dc.identifier370125
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/216478
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/5330652
dc.description.abstractEsta tese realiza uma análise comparativa da configuração espacial de um conjunto de dez escolas de arquitetura, entre as quais, sete instituições brasileiras. A hipótese é de que a essência do espaço escolar consiste não somente no agenciamento de ateliês, salas de aula e oficinas, mas também nos elementos articuladores desses espaços, cuja totalidade constitui uma configuração típica das escolas de arquitetura que fundamenta a formação dos arquitetos e urbanistas. Com caráter exploratório, a pesquisa baseia-se em dados quantitativos e qualitativos para verificar o modo como as atividades pedagógicas se organizam nos espaços, compreendendo-os como estruturas socioespaciais. A primeira parte do trabalho apresenta um esboço sócio-histórico da constituição e do desenvolvimento do campo do ensino formal de arquitetura no Brasil. A segunda parte explora a configuração espacial da amostra de escolas, analisando-as de modo sistematizado. A teoria da Sintaxe Espacial subsidia a identificação das estruturas espaciais mais profundas, buscando regularidades capazes de sintetizar a amostra. As medidas sintáticas de integração global e conectividade, bem como os núcleos integradores das escolas, são informações cotejadas com os rótulos espaciais, constituindo uma análise comparativa de atributos físicos e semânticos. Cortes dos edifícios, por sua vez, complementam a leitura da configuração espacial de cada edifício ao adicionar a escala humana. O caráter heterogêneo dos dados aponta para uma instabilidade tipológica, o que, por sua vez, pode indicar uma característica que as escolas de arquitetura têm de se adaptar a uma série de contingências não condicionadas por programas ou currículos. Isto é, as escolas de arquitetura constituem espaços generativos, reforçando a ideia do espaço tanto como produto quanto como produtor de relações sociais. A configuração espacial dos ateliês evidencia sua peculiaridade e o aspecto convivial das práticas de ensino de projeto. Por outro lado, uma gama de espaços de possibilidades, ou seja, caracterizados pela fluidez de atividades, também se apresenta como essencial às escolas de arquitetura. Por fim, a pesquisa apresenta uma síntese tipológica da estrutura espacial essencial das escolas, ainda que cada caso constitua um fenótipo completamente distinto e com uma série de particularidades. A pesquisa abre caminhos para uma melhor compreensão dos espaços escolares como oportunizadores dos encontros que engendram a produção do conhecimento, o que, por sua vez, reforça a importância da experiência espacial como parte da formação em Arquitetura e Urbanismo.
dc.description.abstractAbstract: This thesis performs a comparative analysis of the spatial configuration of a set of ten architecture schools, including seven Brazilian institutions. The hypothesis is that the essence of the school space consists not only of the arrangement of studios, classrooms and workshops, but also of the joining elements of these spaces, whose totality constitutes a typical configuration of architecture schools that underlies the training of architects and urban planners. With an exploratory character, the research is based on quantitative and qualitative data to verify the way pedagogical activities are organized in spaces, understanding them as socio-spatial structures. The first part of the work presents a socio-historical outline of the constitution and development of the field of formal architecture education in Brazil. The second part explores the spatial configuration of the sample of schools, analyzing them in a systematic way. The Space Syntax theory supports the identification of the deepest spatial structures, seeking regularities capable of synthesizing the sample. The syntactic measures of global integration and connectivity, as well as the schools' integration cores, are compared with the spatial labels, constituting a comparative analysis of physical and semantic attributes. Building sections, in turn, complement the reading of the spatial configuration of each building by adding the human scale. The heterogeneous character of the data points to a typological instability, which, in turn, may indicate a characteristic that architecture schools have to adapt to a series of contingencies not conditioned by programs or curricula. That is, schools of architecture constitute generative spaces, reinforcing the idea of space both as a product and as a producer of social relations. The spatial configuration of the studios shows its peculiarity and the convivial aspect of architectural design teaching practices. On the other hand, a range of spaces of possibilities, that is, characterized by the fluidity of activities, also presents itself as essential to architecture schools. Finally, the research presents a typological synthesis of the essential spatial structure of the schools, although each case constitutes a completely different phenotype and with a series of particularities. The research opens the way for a better understanding of school spaces as opportunities for encounters that generate the production of knowledge, which, in turn, reinforces the importance of spatial experience as part of the education in Architecture and Urbanism.
dc.languagepor
dc.titleOnde se formam arquitetos: sobre os espaços de escolas de arquitetura no Brasil
dc.typeTese (Doutorado)


Este ítem pertenece a la siguiente institución