dc.contributorWalz, Roger
dc.creatorArêas, Fernando Zanela da Silva
dc.date.accessioned2020-03-31T13:35:44Z
dc.date.accessioned2022-12-13T14:51:56Z
dc.date.available2020-03-31T13:35:44Z
dc.date.available2022-12-13T14:51:56Z
dc.date.created2020-03-31T13:35:44Z
dc.date.issued2018
dc.identifier360244
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/205320
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/5330219
dc.description.abstractIntrodução: O traumatismo cranioencefálico (TCE) grave é uma importante causa de morbidade e mortalidade. Problemas motores, cognitivos e psiquiátricos são frequentes nos sobreviventes, gerando alta carga de doença sobre os pacientes. Poucos estudos investigaram a mortalidade e carga de doença de forma prospectiva, principalmente em países subdesenvolvidos. Objetivos: Determinar as variáveis independentemente associadas com a mortalidade hospitalar e avaliar a incapacidade e anos perdidos após hospitalização dos pacientes 12 meses após o trauma. Metodologia: Todos os pacientes com TCE grave internados em unidades de terapia intensiva de três hospitais de referência para TCE na rede pública de saúde do estado de Santa Catarina, de abril de 2014 a janeiro de 2016 foram incluídos neste estudo. O critério de inclusão foi escore de escala de coma de Glasgow (GCS) 8 ou menor na internação na unidade de terapia intensiva (UTI). O desfecho primário foi a mortalidade hospitalar durante a hospitalização; As características demográficas, clínicas, neurorradiológicas e neurocirúrgicas foram analisadas. Foi também estimada a sobrecarga relacionada ao TCE grave, devido à mortalidade prematura entre os pacientes que morreram durante a hospitalização. Também estimamos os anos de vida perdido (YLLs) acumulados por ano e os YLLs por ano por 100.000 habitantes. A incapacidade foi avaliada por telefone aos 3, 6 e 12 meses após o trauma. Resultados: Das 266 internações tiveram 83 (31,1%) óbitos. A incidência anual estimada de hospitalizações foi de 9,5 casos por 100.000 habitantes por ano. A mortalidade anual foi de 5,43 por 100.000 habitantes. Os YLLs no período de 22 meses foram 3264 anos. A mortalidade não esteve associada à causa de TCE, monitorização da pressão intracraniana, centro de referência de trauma, pressão arterial, sódio, níveis de hemoglobina na admissão na UTI (p> 0,20). Na amostra de 154 pacientes na região metropolitana de Florianópolis houve 2286 dias de internação por ano. Conclusões: A mortalidade foi semelhante a outros centros no Brasil e na América Latina. A idade avançada, a classificação de TC Marshall, a presença de HAS na TC, os escores mais baixos de ECG e as anormalidades pupilares são preditores independentes de mortalidade hospitalar. Dos sobreviventes, apenas 22% apresentam boa recuperação, caracterizando como alta a carga de doença imposta pelo TCE.
dc.description.abstractAbstract : Introduction: Severe traumatic brain injury (TBI) is an important cause of morbidity and mortality. Motor, cognitive and psychiatric problems are frequent in survivors, generating a high burden of disease on patients. Few studies have investigated mortality and disease burden prospectively, especially in underdeveloped countries. Objectives: To determine the variables independently associated with hospital mortality and to assess disability and years lost after hospitalization of patients 12 months after trauma. Methodology: All patients with severe TBI hospitalized in intensive care units of three reference hospitals for TBI in the public health network of the state of Santa Catarina from April 2014 to January 2016 were included in this study. Inclusion criteria were Glasgow Coma Scale (GCS) score 8 or lower in intensive care unit (ICU) admission. The primary end was hospital mortality during hospitalization; Demographic, clinical, neuroradiological and neurosurgical characteristics were analyzed. Severe TBI-related overload was also estimated due to premature mortality among patients who died during hospitalization. We also estimated the years of lost life (YLLs) accumulated per year and YLLs per year per 100,000 inhabitants. The disability was assessed by telephone at 3, 6 and 12 months after the trauma.Results: Of the 266 hospitalizations, 83 (31.1%) died. The estimated annual incidence of hospitalizations was 9.5 cases per 100,000 inhabitants per year. The annual mortality rate was 5.43 per 100,000 inhabitants. YLLs in the 22-month period were 3264 years. Mortality was not associated with the cause of TBI, intracranial pressure monitoring, trauma reference center, blood pressure, sodium, hemoglobin levels at ICU admission (p> 0.20). In the sample of 154 patients in the metropolitan area of Florianópolis, there were 2286 hospitalization days per year. Conclusions: Mortality was similar to other centers in Brazil and Latin America. Old age, TC Marshall Score, presence of SAH on CT, lower ECG scores and pupillary abnormalities are independent predictors of in-hospital mortality. Of the survivors, only 22% presented good recovery, characterizing as high the burden of disease imposed by the TBI.
dc.languagepor
dc.titleVariáveis preditivas da morbidade e mortalidade do traumatismo cranioencefálico grave: um estudo multicêntrico e prospectivo em duas regiões metropolitanas de Santa Catarina
dc.typeTese (Doutorado)


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