dc.contributorWalz, Roger
dc.creatorMartins, Helena Mafra
dc.date.accessioned2021-08-23T10:40:59Z
dc.date.accessioned2022-12-13T13:39:12Z
dc.date.available2021-08-23T10:40:59Z
dc.date.available2022-12-13T13:39:12Z
dc.date.created2021-08-23T10:40:59Z
dc.date.issued2021
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226312
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/5327262
dc.description.abstractA epilepsia caracteriza-se pela ocorrência espontânea e recorrente de episódios breves ou prolongados de atividade neuronal excessiva, devido a um estado de hiperexcitabilidade neuronal e hipersincronia. Esta doença acomete cerca de 1% da população mundial e é considerada uma das principais doenças neurológicas em humanos. Grande parte do entendimento sobre os mecanismos das epilepsias vem de estudos em modelos experimentais animais, principalmente em ratos e camundongos. A pilocarpina é um agonista muscarínico M1 e tem sido bastante utilizada para induzir o status epilepticus em roedores, por meio de administrações de altas doses por via intraperitoneal (i.p.), produzindo um fenótipo que se assemelha à epilepsia de lobo temporal em humanos. O modelo da pilocarpina, em geral, compreende três fases distintas: (i) aguda, em que os animais desenvolvem o status epilepticus; (ii) latente, que pode durar até 6 semanas e caracteriza-se pela remissão das crises comportamentais e normalização do EEG; (iii) crônica, que se inicia após a primeira crise espontânea e torna-se recorrente ao longo da vida do animal. Alguns dias após a recuperação do período inicial de crises epilépticas os animais tratados com pilocarpina desenvolvem crises espontâneas. Durante o período latente uma série de alterações encefálicas, particularmente no hipocampo, incluindo neurogênese, gliose, brotamento de fibras nervosas, proliferação e morte celular. Embora a pilocarpina i.p. tem demonstrado bons resultados na mimetizando a epilepsia em roedores, este modelo produz uma alta taxa de mortalidade e efeitos periféricos adversos, devido a sua distribuição sistêmica e às altas doses empregadas. Recentemente tem sido descrita uma alternativa para o modelo da pilocarpina sistêmica: a administração de pilocarpina intra-hipocampal. A administração de pilocarpina intra-hipocampal induz o status epilepticus com uma eficiência maior do que a administração sistêmica, com a vantagem de reduzir drasticamente a mortalidade e os efeitos periféricos. No entanto, há pouca informação na literatura com relação às alterações comportamentais desse modelo, assim como de alterações bioquímicas e de plasticidade sináptica. Assim, o objetivo do presente trabalho é a implemetação do modelo de epilepsia do lobo temporal por meio da administração de pilocarpina pela via intra-hipocampal no Laboratório de Ciências Médicas-CCS/UFSC, bem como a caracterização comportamental, bioquímica e de plasticidade sínáptica, e a posterior correlação dos dados encontrados com resultados obtidos em pacientes com epilepsia do lobo temporal submetidos à cirurgia, dos quais foram coletados dados comportamentais e bioquímicos pelo nosso grupo.
dc.languagept_BR
dc.publisherFlorianópolis, SC
dc.subjectEpilepsia
dc.subjectPilocarpina
dc.subjectIntra-hipocampal
dc.titleCaracterização do modelo de epilepsia do lobo temporal associado à esclerose do hipocampo induzido pela administração intra-hipocampal de pilocarpina
dc.typeVideo


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