dc.contributorPfützenreuter, Andréa Holz
dc.contributorSaboya, Renato Tibiriça de
dc.creatorSalvador, Catharina Cavasin
dc.date.accessioned2021-01-14T18:09:40Z
dc.date.accessioned2022-12-13T13:31:05Z
dc.date.available2021-01-14T18:09:40Z
dc.date.available2022-12-13T13:31:05Z
dc.date.created2021-01-14T18:09:40Z
dc.date.issued2020
dc.identifier370769
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/219428
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/5326933
dc.description.abstractO envelhecimento é uma tendência demográfica mundial e uma das demandas desta nova realidade é a promoção de qualidade de vida e bem-estar nas cidades. Certos atributos do ambiente construído podem incentivar o deslocamento ativo na vida cotidiana, promovendo o envelhecimento saudável. A presença de diferentes usos do solo em um bairro, definida como diversidade, tem sido evidenciada como um atributo importante na promoção da caminhada para fins de transporte. Entretanto, investigações do ambiente construído na América do Sul são escassos e poucos consideram a atividade física de idosos, portanto pesquisas em outros contextos geográficos, com aspectos urbanos, demográficos e culturais diferentes, são necessárias. A maior parte dos trabalhos costuma aplicar uma medida tradicional como representação da diversidade de usos do solo, ignorando suas limitações e deixando de investigar como medidas alternativas se relacionam com resultados relacionados à caminhada. Com isso, o objetivo deste estudo foi investigar a influência do ambiente construído, com ênfase na diversidade de usos do solo, para a escolha da caminhada como meio de transporte em adultos acima de 60 anos. O reconhecimento da complexidade da diversidade direcionou a definição de seis medidas relacionadas à intensidade e padrão do uso do solo na vizinhança, em oposição à sua redução a um índice simples, a entropia. Complementando a investigação de quais medidas selecionadas estão significativamente relacionadas ao comportamento ativo, está a determinação da escala de vizinhança apropriada para o grupo etário de estudo. Sendo assim, dados de caminhada relatados por 919 participantes do estudo EpiFloripa Idoso (Florianópolis, SC) foram relacionados com as características de suas vizinhanças acessadas pelas medidas de uso do solo. Dados do ambiente construído foram agregados por duas escalas de vizinhança, definidas por 10 e 20 minutos de caminhada a partir das residências dos idosos, e operacionalizadas por buffers de rede de 500 e 1000 metros criados em Sistema de Informações Geográficas (SIG). A associação entre as medidas do ambiente e a caminhada foi analisada por meio da construção de modelos de Regressão Logística Multinível. As análises revelaram que, além da medida tradicional de uso do solo (entropia), três medidas alternativas definidas pela proporção de comércios em relação a domicílios, proporção de usos não residenciais em relação a domicílios e a densidade de usos não residenciais na vizinhança, foram positivamente associadas com a prática da caminhada como transporte, independentemente da escala de definição do bairro. As associações foram significativas mesmo após considerar aspectos moderadores individuais e contextuais, como: sexo, idade, escolaridade, renda e declividade. Este estudo sugere que o acesso a destinos (como mercados, padarias, lojas e serviços públicos) nas proximidades da residência do idoso é um correlato ambiental fundamental por trás da relação significativa entre ambiente e atividade física. A contribuição desta pesquisa foi aplicar diferentes métodos de medição no mesmo conjunto de dados e analisar esse efeito em um modo alternativo de comportamento de viagem, o caminhar de idosos. Estudar o impacto do ambiente construído sobre a atividade física pode ajudar a compreender formas de criar comunidades mais ativas e sustentáveis, preparando as cidades para a realidade futura.
dc.description.abstractAbstract: Aging is a worldwide demographic trend and one of the demands of this reality is the promotion of quality of life and well-being in cities. Attributes of the built environment can encourage walking and cycling as daily means of transport, promoting healthy aging. The presence of land use mix in a neighborhood, defined as diversity, has been shown as an important aspect to promote physical activity, especially walking for transport. However, only few studies were found exploring the relationship between older adults? physical activity and the built environment of South America. Therefore, the study of other geographic contexts with different urban, demographic and cultural aspects is recommended. Most of these studies usually apply a traditional measurement to represent the land use mix, ignoring its limitations and failing to investigate how alternative land use measures are related to walking. Given that, the objective of the present study was to investigate the relationship between the built environment, focusing on the land use mix, and the walking for transportation in adults over age 60 years. The complexity of land use mix led to the definition of six measures related to the intensity and the pattern of land use in the neighborhood, in opposition to its usual reduction to a simple entropy index. Complementing the determination about which selected measures are significantly related to active walking behavior, it is the need to define an appropriate neighborhood scale for the age group studied. Therefore, walking data from 919 participants of the EpiFloripa Idoso study (Florianópolis city, Brazil) were related to their neighborhoods characteristics, assessed by the land use measures. Built environment data were aggregated by two neighborhood scales, based on 10 and 20 minutes by walking from the residence of each elderly, and operated by network buffers of 500 and 1000 meters created in a Geographic Information System (GIS). The association between environmental measures and walking was analyzed through the Multilevel Logistic Regression modeling. The study revealed that, in addition to the traditional measure of land use (entropy), three alternative measures defined by the proportion of commercial uses in relation to households, the proportion of non-residential uses in relation to households and density of non-residential uses in the neighborhood were positively associated with the walking for transportation, regardless of the neighborhood scale. The associations were significant even after considering individual and contextual moderating aspects, such as: gender, age, education degree, level of income and slope. The present work suggests that the access to destinations (such as markets, bakeries, shops and public services) near the participant's home is a fundamental environmental correlate responsible for the significant relationship between environment and physical activity. The contribution of this research was the comparison of different measurement methods, applied in a unique data set, to analyze their effects on an alternative travel behavior, the walking of older adults. Studying the built environment impact on physical activity can help to understand ways to create more active and sustainable communities, preparing cities for the future reality.
dc.languagepor
dc.titleAmbiente construído e caminhada: a influência da diversidade de usos do solo na caminhada para fins de transporte em idosos de Florianópolis
dc.typeDissertação (Mestrado)


Este ítem pertenece a la siguiente institución