dc.contributorGonçalves, Everton das Neves
dc.creatorRzatki, Ana Caroline Bergmann
dc.date.accessioned2018-12-07T11:06:49Z
dc.date.accessioned2022-12-12T22:06:37Z
dc.date.available2018-12-07T11:06:49Z
dc.date.available2022-12-12T22:06:37Z
dc.date.created2018-12-07T11:06:49Z
dc.date.issued2018-06-18
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/192050
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/5324550
dc.description.abstractA doença renal crônica afeta número crescente de pacientes. Simultaneamente, o número de órgãos doados aptos a serem transplantados apresenta crescimento modesto, insuficiente para acompanhar a necessidade por este tipo de terapia renal substitutiva. Consequência disso é o longo tempo de espera pelo transplante, que resulta na perda de qualidade de vida do doente renal e, ainda, proporciona o estabelecimento de um mercado paralelo, que tenta suprir essas necessidades. A instituição de um mercado de rins devidamente regulamentado, na forma de um monopsônio, constitui uma das alternativas para lidar com esta escassez, possibilitando ampliar o pool de órgãos disponíveis a um risco mínimo aos vendedores. O objetivo que propõe o presente trabalho é examinar as implicações da vedação constitucional à disposição onerosa de órgãos do próprio corpo no número de pacientes e no tempo de espera nas filas de transplante renal. A Análise Econômica do Direito constitui-se instrumento adequado para avaliar tais resultados, à medida em que possibilita compreender de que forma as normas interferem no comportamento dos indivíduos enquanto seres racionais, fornecendo incentivos ou desestimulando determinadas condutas, bem como permite avaliar a eficiência destas normas na consecução dos objetivos que pretendem alcançar. Para analisar o problema, empregou-se o método de abordagem dedutivo, auxiliado pela análise de dados estatísticos e da pesquisa bibliográfica e documental. Por meio deste, constatou-se que as políticas implementadas com vistas a aumentar o número de órgãos doados não lograram êxito, pois o número de pacientes nas filas nos últimos anos têm aumentado. O problema, no entanto, poderia ser mitigado com a possibilidade de venda de órgãos de pessoas vivas e, quiçá, de pessoa falecida, o que economizaria recursos, melhoraria o bem-estar dos pacientes e reduziria o tráfico de órgãos. Contudo, esta alternativa levanta sérias preocupações no tocante à integridade e dignidade do próprio vendedor e, portanto, deve ser analisada com cautela.
dc.languagept_BR
dc.publisherFlorianópolis, SC
dc.subjectAnálise Econômica do Direito; Transplantes; Doação de órgãos; Mercado de órgãos; Bioética
dc.titleA (in)eficiência da política de doação de órgãos no Brasil: análise das filas de espera de transplante renal
dc.typeTCCgrad


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