dc.creator | Meire Oliveira Silva | |
dc.date | 2021-12-30 | |
dc.date.accessioned | 2022-12-07T16:08:42Z | |
dc.date.available | 2022-12-07T16:08:42Z | |
dc.identifier | https://revistascientificas.una.py/index.php/nemityra/article/view/2463 | |
dc.identifier | 10.47133/NEMITYRA2021200A4 | |
dc.identifier.uri | https://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/5303005 | |
dc.description | O legado de Lélia Gonzalez apresenta-se cada vez mais atual e necessário em um país cujos ecos de racismo, sexismo e totalitarismos seguem a deflagrar um sistema social perverso ancorado em uma formação histórica escravocrata e colonialista (Bosi, 2006). Dessa forma, é possível entrever as marcas de exclusão e violências que permanecem nas identidades de mulheres descendentes dos povos indígenas e africanos. Os estudos de Lélia Gonzalez propõem um olhar atento para tais subjetividades e narrativas de existências silenciadas representando uma das mais potentes e precursoras vozes de denúncia entre os estudos brasileiros a questionarem uma formação repleta de fissuras históricas e amarras coloniais. Gonzalez retoma questões atreladas a ancestralidades detentoras de resistências atemporais diante dos silenciamentos subalternizadores (Spivak, 2014) que antecipariam muitas das correntes de pensamento voltadas aos estudos pós-coloniais, decoloniais e anticoloniais produzidos no país hoje. O fato de transitar por metodologias diversas, ao atuar tanto na militância quanto na universidade, reflete-se em suas abordagens epistêmicas e demonstra a coragem da teórica e militante ao desvelar as camadas sobrepostas de preconceitos interseccionais (Akotirene, 2019) que sempre atravessaram a “América ladina” (Gonzalez, 1984). Sendo assim, esta comunicação pretende averiguar como essas ideias vanguardistas de enfrentamento de saberes e poderes hegemônicos, em meio a uma sociedade ancorada em abusos e extermínios simbólicos e reais, são tratadas na obra de Lélia Gonzalez. Para isso, serão analisados alguns ensaios reunidos na coletânea Por um feminismo afro-latino-americano (Rios; Lima, 2020), tais quais “Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira” (Gonzalez, 2020, p. 75), “Democracia racial? Nada disso!” (Gonzalez, 2000, p. 201) e outros, que tratam da problemática imbricada à imagem das mulheres latino-americanas, já realizam denúncias há quatro décadas e confirmam a atualidade de sua obra. | es-ES |
dc.format | application/pdf | |
dc.language | spa | |
dc.publisher | Instituto Superior de Lenguas en conjunto con la Dirección de Investigación de la Facultad de Filosofía de la Universidad Nacional de Asunción | es-ES |
dc.relation | https://revistascientificas.una.py/index.php/nemityra/article/view/2463/2277 | |
dc.rights | Derechos de autor 2021 Meire Oliveira Silva; y Revista Ñemitỹrã | es-ES |
dc.rights | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.es | es-ES |
dc.source | Ñemitỹrã; Vol. 3 Núm. 2 (2021): ÑEMITỸRÃ - Revista Multilingüe de Lengua, Sociedad y Educación; 45-50 | es-ES |
dc.source | 2707-1642 | |
dc.source | 2707-1634 | |
dc.subject | Lelia Gonzalez | es-ES |
dc.subject | cultura brasileira | es-ES |
dc.subject | interseccionalidade | es-ES |
dc.subject | racismo | es-ES |
dc.subject | sexismo | es-ES |
dc.title | O legado anticolonial da obra de Lélia Gonzalez | es-ES |
dc.type | info:eu-repo/semantics/article | |
dc.type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | |