dc.creatorDênis Angelo Ferraz
dc.creatorMarta Francisco de Oliveira
dc.date2021-12-30
dc.date.accessioned2022-12-07T16:08:42Z
dc.date.available2022-12-07T16:08:42Z
dc.identifierhttps://revistascientificas.una.py/index.php/nemityra/article/view/2462
dc.identifier10.47133/NEMITYRA2021200A3
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/5303004
dc.descriptionObjetivando uma leitura crítico-biográfica fronteiriça acerca das possibilidades de pensamento - ou episteme - local, erigimos esta reflexão tendo em vista que o modelo hegemônico caracterizado pelo fazer científico e a razão moderna/colonial tentam invisibilizar, e desconsiderar, qualquer forma de pensar não pautada por essa razão científica, e pela visão histórica de mundo. Assim, tal condição ressalta, como uma ferida colonial (Anzaldúa, 2007), a permanência de formas de hierarquização do pensamento, ferida que permanece aberta nos corpos fronteiriços. A reflexão sobre tais oportuniza que busquemos um diálogo, contemplando a “transgressão como forma de expressão” (Santiago, 2019, p. 28), num posicionamento crítico e político que aponta a uma confluência com a desobediência epistêmica, debatida por Walter Mignolo, tomando essa transgressão como expressão que se erige a partir de corpos que acabam por se tornarem inconvenientes (Santiago, 2019). Nosso intento, à guisa das propostas teóricas elencadas, guia-se por um pensamento outro, como alternativa ao pensamento hegemônico, um pensar descolonial, não como simples superação do colonialismo, mas como uma opção estratégica, ao mesmo tempo epistemológica, social e política, visando transgredir padrões impostos, para assim pensar a questão dos corpos inconvenientes fronteiriços, bem como minha própria condição de corpo fronteiriço, que ousa pensar e escrever dessa/nessa fronteira-Sul. Evidenciamos, assim, a relevância de se tecer a leitura proposta, como uma epistemologia do Sul (Santos; Meneses, 2010), que por sua vez busca valorizar as sensibilidades, histórias e saberes locais, provenientes da fronteira-Sul (Bolívia, Brasil, Paraguai), afirmando sua condição bio-geográfica (Bessa-Oliveira, 2018), e ressaltando que essa se configura como meu bio-lócus. Essa proposta encontra-se pautada na crítica biográfica fronteiriça, por meio de uma discussão à luz das conceituações de Edgar Cézar Nolasco, Boaventura Santos e de Walter Mignolo em diálogo com autores arrolados a essa conversa: Ramon Grosfoguel (2010), Gloria Anzaldúa, (2007), Frantz Fanon (2008)es-ES
dc.formatapplication/pdf
dc.languagespa
dc.publisherInstituto Superior de Lenguas en conjunto con la Dirección de Investigación de la Facultad de Filosofía de la Universidad Nacional de Asunciónes-ES
dc.relationhttps://revistascientificas.una.py/index.php/nemityra/article/view/2462/2276
dc.rightsDerechos de autor 2021 Dênis Angelo Ferraz; Marta Francisco de Oliveira; y Revista Ñemitỹrães-ES
dc.rightshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.eses-ES
dc.sourceÑemitỹrã; Vol. 3 Núm. 2 (2021): ÑEMITỸRÃ - Revista Multilingüe de Lengua, Sociedad y Educación; 35-44es-ES
dc.source2707-1642
dc.source2707-1634
dc.subjectcorpoes-ES
dc.subjectcrítica biográfica-fronteiriçaes-ES
dc.subjectdesobediência epistêmicaes-ES
dc.titleBalbucios a partir da fronteira sul: corpos inconvenientes em entre-lugares/paisagens fronteiriçases-ES
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion


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