dc.creatorTrevisan, Fabricio Meyer
dc.creatorAlves, Mario Aquino
dc.date2022-07-19
dc.date.accessioned2022-11-04T11:24:23Z
dc.date.available2022-11-04T11:24:23Z
dc.identifierhttps://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/ric/article/view/86062
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/5114284
dc.description[INTRODUÇÃO] O Movimento Estudantil faz parte da história global. Não somente no Brasil, mobilizações de estudantes sempre se fizeram presentes em momentos políticos que exigiam resistência e reivindicação, assim como em diversos outros eventos importantes para a sociedade. O seu estudo, evidentemente, deve levar em conta toda a literatura e os paradigmas analíticos no campo de movimentos sociais, mas também a compreensão de que os interesses se reformam, assim como as demandas de diferentes indivíduos. Uma boa compreensão da mobilização de estudantes, portanto, leva em conta o curso natural da história, que é de transformações na realidade associativa e nas relações estabelecidas no campo. Neste sentido, o trabalho procura entender em quais organizações os estudantes empenham tempo e esforço na atualidade e o que isso diz sobre o Movimento Estudantil; mais do que isso, por que existem e o que fazem essas organizações nascidas a partir de mudanças ocasionadas pela globalização. [METODOLOGIA] Para possibilitar o entendimento das questões levantadas, foi realizado um estudo de caso na FGV-SP. A seleção dessa IES é consciente das limitações analíticas generalistas por ela provocada, mas parte do princípio de que essa é uma instituição relevante para o ensino superior brasileiro e historicamente influente no que tange a associação estudantil. O estudo se desenvolve com a exploração de dados secundários e a realização de entrevistas com membros e ex-membros do Diretório Acadêmico Getulio Vargas. [RESULTADOS] A seção de resultados explora características específicas de quatro grupos organizacionais presentes na FGV: Empresas Juniores, Ligas Universitárias, Cursinhos Populares e Incubadoras Tecnológicas. Identifica as principais intenções dos estudantes ao se associar a entidades de cada um dos grupos e levanta a quantidade média de horas de dedicação semanal para eles. Também relaciona a diversidade associativa à realidade do Movimento Estudantil, traçando paralelos e discutindo a problemática da transformação identitária e da individualização de interesses. O principal achado do trabalho reside justamente na constatação de que, na atualidade, estudantes buscam muito mais o seu aprimoramento pessoal e profissional do que a participação decisória ou o exercício da cidadania. As atividades extracurriculares no ensino superior parecem refletir uma busca pela hiperespecialização, assim como uma mercantilização das relações sociais. [CONCLUSÃO] Por fim, apesar das limitações trazidas pela realização de um estudo de caso em um trabalho que pretende falar sobre todo o Movimento Estudantil, parece possível inferir que a competitividade exacerbada e a fragmentação identitária são importantes desafios a serem enfrentados na atualidade. O imaginário dos estudantes parece bastante focado em questões menos ligadas ao exercício da cidadania via movimento social, o que pode levar ao desmembramento de um corpo coletivo anteriormente brilhante.pt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherFGV Revista de Iniciação Científicapt-BR
dc.relationhttps://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/ric/article/view/86062/81090
dc.sourceFGV Revista de Iniciação Científica; 2021: XXVIII SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICApt-BR
dc.subjectMovimentos Sociaispt-BR
dc.subjectMovimento Estudantilpt-BR
dc.subjectEstudos Organizacionaispt-BR
dc.subjectDiretório Acadêmicopt-BR
dc.subjectEstudo de Casopt-BR
dc.titleDesmembramentos do movimento estudantil: um estudo sobre a diverssidade associativa da FGV- SPpt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion


Este ítem pertenece a la siguiente institución