dc.contributor | Araújo, Aloísio Pessoa | |
dc.contributor | Escolas::EPGE | |
dc.contributor | Braido, Luís H. B. | |
dc.contributor | Iachan, Felipe Saraiva | |
dc.contributor | Rodrigues, Mauro | |
dc.contributor | Cavalcanti, Tiago | |
dc.creator | Martinez, Thiago Sevilhano | |
dc.date.accessioned | 2021-04-22T01:38:28Z | |
dc.date.accessioned | 2022-11-03T20:01:07Z | |
dc.date.available | 2021-04-22T01:38:28Z | |
dc.date.available | 2022-11-03T20:01:07Z | |
dc.date.created | 2021-04-22T01:38:28Z | |
dc.date.issued | 2020-12-14 | |
dc.identifier | https://hdl.handle.net/10438/30381 | |
dc.identifier.uri | https://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/5030975 | |
dc.description.abstract | Essa tese é composta por dois artigos sobre as relações entre longevidade, bem-estar e crescimento econômico. O primeiro artigo propõe uma nova medida equivalente de produtividade total dos fatores (PTF) para calcular os efeitos de bem-estar de melhorias na expectativa de vida e em anos de escolaridade. Tal medida usa um modelo de gerações sobrepostas para calcular a taxa de crescimento da PTF que seria necessária para manter o bem-estar atual se a educação e a longevidade não tivessem melhorado nas últimas décadas. Comparamos os desempenhos relativos de 34 países em PTF e nesta medida de bem-estar para os anos 1960-2014 e 1987-2014, com foco em países latino-americanos. Constatamos que, apesar das baixas taxas de crescimento da PTF na América Latina, de acordo com essa medida a região apresentou maior convergência de bem-estar em relação aos EUA.
A expectativa de vida aumentou em todo o mundo nas últimas décadas, com ganhos mais acentuados em países mais pobres do que nos países mais ricos. O progresso tecnológico na medicina está relacionado a essa melhora na longevidade e ao aumento dos gastos com saúde como proporção do PIB. Mas diante das dificuldades de medição da produtividade no setor saúde, como podemos avaliar a importância relativa da tecnologia e das preferências para determinar a longevidade e os gastos com saúde em países com estágios de desenvolvimento heterogêneos? Baseado em dois fatos estilizados sobre o envelhecimento humano, a curva Gompertz e a correlação Strehler-Mildvan, o segundo artigo propõe uma função de produção de longevidade na qual os ganhos de produtividade são identificados a partir de mudanças paramétricas nessas regularidades empíricas. Construímos um modelo de gerações sobrepostas com transformação estrutural relacionada ao setor saúde e simulamos trajetórias ótimas de expectativa de vida aos 30 anos e gastos em saúde como proporção do PIB para Brasil, França e EUA. Constatamos que o crescimento da produtividade na produção de longevidade explica de 70% a 80% dos ganhos de expectativa de vida em todos os casos e que o aumento dos gastos com saúde é mais relevante para o Brasil do que para os EUA e a França. Também constatamos que o crescimento dos gastos com saúde como proporção do PIB é determinado principalmente por preferências e que, com preferências calibradas para a França, os gastos com saúde são subestimados para o Brasil e superestimados para os EUA. | |
dc.description.abstract | This thesis is composed of two papers on the relations between longevity, welfare and economic growth. The first paper proposes a new total factor productivity (TFP)-equivalent measure to calculate the welfare effects of improvements in life expectancy and years of schooling. It uses an overlapping generations model to compute the TFP growth rate that would be necessary to maintain current welfare if education and longevity had not improved in recent decades. We compare the relative performances of 34 countries in TFP and in this welfare measure for the years 1960-2014 and 1987-2014, with a focus on Latin American countries. We find that, despite low TFP growth rates in Latin America, according to this measure the region showed greater convergence in welfare as compared to the US.
Life expectancy has increased around the world in recent decades, with more pronounced gains in poorer than in richer countries. Technological progress in medicine is related to this improvement in longevity and to the rise in health spending as a share of GDP. But faced with the difficulties in measuring productivity in the health sector, how can we assess the relative importance of technology and preferences in shaping longevity and health expenditures for countries at heterogeneous stages of development? Based on two stylized facts on human aging, the Gompertz curve and the Strehler-Mildvan correlation, our second paper proposes a longevity production function in which productivity gains are identified from parametric changes in these empirical regularities. We construct an overlapping generations model with structural transformation related to the health sector and we simulate optimal trajectories of life expectancy at age 30 and health expenditures as a share of GDP for Brazil, France, and the US. We find that productivity growth in longevity production explains 70% to 80% of life expectancy gains in all cases, and the rise in health expenditures are more relevant for Brazil than for the US and France. We also find that the increase in health expenditures as a share of GDP is driven by preferences, and preferences calibrated for France underestimate health spending in Brazil and overestimate it for the US. | |
dc.language | eng | |
dc.subject | Longevidade | |
dc.subject | Bem-Estar | |
dc.subject | Crescimento Econômico | |
dc.subject | Transformação Estrutural | |
dc.title | Essays on longevity, welfare, and economic growth | |
dc.type | Thesis | |