dc.contributorCarneiro, Jorge Manoel Teixeira
dc.contributorEscolas::EAESP
dc.contributorNewburry, William
dc.contributorFainshmidt, Stav
dc.contributorBranch, John
dc.contributorFleury, Maria Tereza Leme
dc.creatorTeixeira, Gislaine Cristina dos Santos
dc.date.accessioned2021-09-10T17:48:19Z
dc.date.accessioned2022-11-03T19:52:34Z
dc.date.available2021-09-10T17:48:19Z
dc.date.available2022-11-03T19:52:34Z
dc.date.created2021-09-10T17:48:19Z
dc.date.issued2021-07-13
dc.identifierhttps://hdl.handle.net/10438/31071
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/5030039
dc.description.abstractNestas últimas décadas, há uma expectativa de que cada vez mais as Escolas de Negócio (EN) se tornem internacionais. A internacionalização na indústria da educação superior, é um dos esforços acadêmicos e administrativos mais desafiadores e demorados, além disso não ocorre sem tensão. O engajamento internacional não é facilmente alcançado, uma vez que a produção ou a entrega do conhecimento é afetada pela cultura, regulamentos e mercados locais, ou outros fatores idiossincráticos que tornam as percepções locais essenciais. Frequentemente, demandas ambíguas - as múltiplas lógicas institucionais nos níveis interno, local e global - desencadeiam situações de complexidade institucional. Apesar da internacionalização ser um desafio prático, os estudiosos não têm dado atenção suficiente a como as instituições de ensino superior (IES) respondem estrategicamente à dinâmicas da indústria e à complexidade institucional em face das diferenças fundamentais em termos de expectativas, regulamentos, crenças e valores dos stakeholders que tornam o comportamento imitativo impossível ou indesejável. Estudos anteriores sobre a internacionalização de IES sofrem de uma limitação significativa: eles implicitamente assumem que as pressões normativas e cognitivas transfronteiriças levarão a um comportamento isomórfico, desconsiderando que as organizações têm agência e, que diferentes escolas devem responder de maneiras diferentes. Eu contesto a suposição simplificada de que as EN são homogêneas em suas estratégias, identidades, modelos e atividades em resposta a pressões homogeneizadoras, como credenciamento, rankings e, em meu caso, internacionalização. Em vez disso, sustento que as EN estão inseridas simultaneamente local e globalmente em contextos sociais, econômicos, políticos e profissionais, que abrem oportunidade para escolhas estratégicas e diferenciação em modelos de negócios. Investigo como as respostas estratégicas à complexidade institucional afetam a internacionalização das EN. Em primeiro lugar, examino como elas enquadram sua experiência com a complexidade institucional no que diz respeito à priorização e reconciliação de lógicas quando confrontadas com a pressão da internacionalização e, em seguida, quais respostas estratégicas elas promulgaram diante da complexidade institucional, ou seja, quais combinações de características organizacionais, escolhas e experiências, estão associadas com seus modelos de internacionalização. Para desenvolver meus argumentos teóricos, não examinamo a similaridade das práticas isoladamente; em vez disso, uso Fuzzy set Análise Comparativa Qualitativa (fsQCA) para descobrir conjuntos de condições que levam as EN a se engajarem em um modelo de internacionalização específico com relação à integração de iniciativas de ensino, pesquisa e serviço. Desenvolvi uma estrutura teórica configuracional sustentada por várias combinações de condições que funcionam em interação: experiência com complexidade institucional, ambiente endógeno, amplo engajamento, imagem forte, orientação internacional, recursos financeiros e estrutura formal de apoio à internacionalização. Coletei dados em 31 EN localizadas no Brasil (10) e nos EUA (21). Encontrei evidências para apoiar meu argumento teórico de que a complexidade institucional, exacerbada pelas pressões de internacionalização, quando enquadrada de forma neutra ou positiva, ajuda a integrar as iniciativas internacionais. As escolas sustentam um modelo de internacionalização infundido ou predominantemente infundido por meio de respostas de defesa, integração, isolamento e reinterpretação. No entanto, quando enquadrada de forma negativa, a complexidade institucional pode dificultar a integração de iniciativas internacionais. As escolas sustentam um modelo de internacionalização difuso ou predominantemente difuso por meio de respostas de compromisso, acoplamento seletivo e evitação. Essas descobertas avançam para uma perspectiva de gestão estratégica que incorpora mais nuances, posto que detalhei a dimensão discricionária como uma fonte de heterogeneidade dentro da indústria com base em minha teoria de como as características organizacionais, escolhas e experiência com a complexidade institucional levaram a uma abordagem de internacionalização abrangente, destacando a importância da resposta estratégica como o mecanismo subjacente.
dc.description.abstractIn recent decades, Business Schools (B-Schools) have been increasingly expected to become international. Besides being one of the most challenging and time-consuming academic and administrative efforts in the higher education industry, internationalization does not happen without tension. International engagement is not easily accomplished because the production or delivery of knowledge is affected by local markets, culture, regulations, and other idiosyncratic factors that make local insights essential. Often ambiguous demands - the multiple institutional logics at the internal, local, and global levels – trigger institutional complexity. Despite internationalization being an actual challenge, scholars have not given enough attention to how higher education institutions (HEIs) strategically respond to industry dynamics and institutional complexity in the face of fundamental differences in terms of stakeholders’ expectations, regulations, and organizational values, and beliefs, which make imitative behavior impossible or undesirable. Past studies on the internationalization of HEIs suffer from a significant limitation: they implicitly assume that cross-border normative and cognitive pressures will lead to isomorphic behavior, disregarding that organizations have agency and that different schools will be expected to respond in different ways. I contest the simplified assumption that B-Schools are homogeneous in their strategies, identities, models, and activities in response to homogenizing pressures such as accreditation, rankings, and, in my case, internationalization. Instead, I maintain that B-Schools are embedded simultaneously locally and globally in social, economic, political, and professional contexts, which open up opportunities for strategic choices and differentiation in business models. I investigate how strategic responses to institutional complexity affect the internationalization of B-Schools. First, I examine how they frame their experience with institutional complexity regarding the prioritization and reconciliation of logics when confronted with internationalization pressure and then which strategic responses they enacted to institutional complexity, i.e., which combinations of organizational characteristics, choices, and experiences, are associated with their internationalization models. To develop my theoretical arguments, I did not examine the similarity of practices in isolation; rather, I use fuzzy-set Qualitative Comparative Analysis (fsQCA) to uncover sets of conditions that lead B-Schools to engage in a particular internationalization model regarding the integration of initiatives of teaching, research, and service. I developed a configurational theoretical framework underpinned by various combinations of conditions that work in interaction: experience with institutional complexity, endogenous environment, broad engagement, strong image, international orientation, financial resources, and formal structure to support internationalization. I collected data on 31 B-Schools located in Brazil (10) and the USA (21). I found evidence to support my theoretical argument that the institutional complexity, which is exacerbated by internationalization pressures, when either neutrally or positively framed, helps integrate international initiatives. Schools sustain an infused or predominantly infused internationalization model through advocacy, integration, isolation, and reinterpretation responses. However, when negatively framed, institutional complexity may hinder the integration of international initiatives. Schools sustain a diffused or predominantly diffused internationalization model by enacting compromise, selective coupling, and avoidance responses. These findings advance a more nuanced strategic management view by detailing the discretionary dimension as a source of heterogeneity within the industry based on my theory of how organizational characteristics, choices, and experience with institutional complexity led to a comprehensive internationalization approach, highlighting the importance of strategic response as the underlying mechanism.
dc.languageeng
dc.subjectInstitutional Complexity
dc.subjectStrategic Responses
dc.subjectInternationalization of Higher Education Institutions (HEIs)
dc.subjectBusiness Schools (B-Schools)
dc.subjectFuzzy set Qualitative Comparative Analysis (fsQCA)
dc.titleInternationalization of business schools and their strategic response to institutional complexity
dc.typeThesis


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