dc.description.abstract | Objetivo – Este estudo pretende identificar os principais motivos que levaram e levam à migração dos profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e odontólogos) nos programas governamentais: PROVAB e MAIS MÉDICOS, no período de 2012 a 2022 (antes e depois da implantação do Programa MÉDICOS PELO BRASIL).
Metodologia - Esse estudo trata-se de uma pesquisa analítica e qualitativa dos processos de implementação e migração dos profissionais médicos nos programas governamentais. A coleta dos dados foi desenvolvida em duas etapas, seguindo o referencial metodológico já indicado para a análise dos resultados. À medida que eram realizadas, as entrevistas eram imediatamente transcritas e lidas. Logo, comparadas às respostas dos demais participantes.
Resultados - O Sistema Único de Saúde (SUS) tem notória sobrecarga dos serviços de saúde, associada, dentre outras, ao aumento da escassez de profissionais nos municípios mais distantes dos grandes centros urbanos, comunidades quilombolas, areais rurais e Distritos Sanitário Especial Indígena – DSEI. Neste contexto, diante de entraves à consolidação e fortalecimento do SUS, essencialmente no que tange ao acesso às ações e serviços de saúde, o Ministério da Saúde tem lançado algumas estratégias para provimento e fixação de profissionais de saúde, como o Programa de Valorização de Profissionais da Atenção Básica (PROVAB), o Programa Mais Médicos (PMM) e o Programa Médicos Pelo Brasil (MPB), que iniciou suas atividades em 2022. Os principais resultados do estudo apontam que 100% dos profissionais relataram a importância de uma intensificação das ações de intervenção e pesquisa realizadas almejando a percepção dos profissionais. A amostra da entrevista consta de 7 sujeitos de pesquisa. O perfil sociodemográfico caracteriza os profissionais com idade média de 33 anos, solteiros, com participação predominante do sexo feminino. Todos os profissionais concluíram sua graduação no Brasil e desejam cursar residência médica. O estudo demonstra que os profissionais formados no país pretendem ser especialistas, cursar residência médica, mas não veem a Atenção Básica como uma meta de atuação. | |