Jair Bolsonaro and evangelical politicians

dc.creatorGoldstein, Ariel Alejandro
dc.date.accessioned2022-08-22T15:05:04Z
dc.date.accessioned2022-10-15T02:17:08Z
dc.date.available2022-08-22T15:05:04Z
dc.date.available2022-10-15T02:17:08Z
dc.date.created2022-08-22T15:05:04Z
dc.date.issued2021-09
dc.identifierGoldstein, Ariel Alejandro; Jair Bolsonaro e os políticos evangélicos; Universidade Federal de Santa Catarina; Em Tese; 18; 2; 9-2021; 47-66
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/11336/166223
dc.identifier1806-5023
dc.identifierCONICET Digital
dc.identifierCONICET
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/4334198
dc.description.abstractTrata-se de uma análise da aliança de um setor dos evangélicos com o governo Bolsonaro, que passa pela formação da Frente Parlamentar Evangélica (FPE). Para tanto, volta-se para a década de 1980, quando os evangélicos iniciam sua participação na partidária, apresentando candidatos a deputados. Foram um importante apoio para a candidatura de Fernando Collor de Melo à presidência da república, enquanto os católicos passaram a ser vistos pelos neopentecostais como integrantes de uma "aliança comunista" que apoiavam Lula. A partir de 2003, com a chegada do PT à presidência, estes grupos estabeleceram uma aliança pragmática com o Governo, condicionando o seu apoio ao compromisso da candidata de não impulsionar o aborto e adotar uma posicão consensuada com eles a respeito da homossexualidade. O deputado Eduardo Cunha, eleito em fevereiro de 2015 como presidente da Câmara dos Deputados, promoveu o impeachment da Dilma e foi um membro importante da Frente Parlamentar Evangélica. O desprestígio generalizado da classe política e os devastadores efeitos da crise econômica sobre a vida social, assim como uma formidável crise na segurança pública, as bases populares, que haviam apoiado o Partido dos Trabalhadores (PT) por sus exitosas políticas de transferência de renda como o Bolsa Família, foram migrando rumo a outras opções. Estes aspectos reforçaram o poder dos pastores evangélicos como referências diante da queda dos principais líderes políticos. Como “sociólogos selvagens”, percebendo cotidianamente as angústias populares, os pastores evangélicos foram dos primeiros a reconhecer o potencial eleitoral do ex-capitão do Exército Jair Bolsonaro. Tanto Michelle Bolsonaro como o presidente constroem uma narrativa religiosa messiânica que entende a presidência, especialmente a partir da facada, como uma missão moral redentora e guiada por Deus. Fortalece-se assim a presença dos evangélicos na cúpula do poder, quando a FPE que havia interagido com o ex-presidente Lula passa a fazê-lo com Bolsonaro, com vistas a implantar a sua própria agenda conservadora. Esta análise também desmente algumas crenças da imprensa e dos setores progressistas sobre a factibilidade de que seja realizado um impeachment de Bolsonaro e de que o ex-capitão do Exercito seja substituído pelo vice-presidente Hamilton Mourão. Assevera que, ennquanto o presidente continua numa tendência à declinação em sua popularidade, estes setores aumentam proporcionalmente a sua importância para a sustentação do Governo, ganhando espaço e influência.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.relationinfo:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/https://periodicos.ufsc.br/index.php/emtese/article/view/81371
dc.relationinfo:eu-repo/semantics/altIdentifier/doi/http://dx.doi.org/10.5007/1806-5023.2021.e81371
dc.rightshttps://creativecommons.org/licenses/by/2.5/ar/
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectJAIR BOLSONARO
dc.subjectEVANGÉLICOS
dc.subjectFRENTE EVANGÉLICA PARLAMENTAR
dc.subjectNEOPENTECOSTALISMO
dc.titleJair Bolsonaro e os políticos evangélicos
dc.titleJair Bolsonaro and evangelical politicians
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:ar-repo/semantics/artículo
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion


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