dc.contributorANDRADE, P. G. R.
dc.contributorSILVA, S. J.
dc.contributorREIS, Ruth
dc.contributorOLIVEIRA, O. M.
dc.contributorSOUZA, R. B. R.
dc.contributorZANETTI, D.
dc.creatorSILVA, G. V.
dc.date.accessioned2019-06-27
dc.date.accessioned2019-06-28T02:01:35Z
dc.date.accessioned2022-10-10T21:55:58Z
dc.date.available2019-06-27
dc.date.available2019-06-28T02:01:35Z
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dc.date.created2019-06-27
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dc.date.issued2019-05-07
dc.identifierSILVA, G. V., A cobertura do jornal A Gazeta sobre a titulação de comunidades remanescentes de quilombos (1988-2017)
dc.identifierhttp://repositorio.ufes.br/handle/10/11275
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/4046859
dc.description.abstractEsta pesquisa, realizada no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades da Universidade Federal do Espírito Santo, está inserida na Linha de Pesquisa Comunicação e Poder. Trata-se de estudo na área de Comunicação e Política com o intuito de analisar a participação do jornal A Gazeta, empresa pertencente ao maior grupo de comunicação do Espírito Santo, na dinâmica do poder social em torno da disputa por áreas quilombolas no interior do estado. Embora a titulação de territórios quilombolas seja um direito garantido aos remanescentes de quilombos desde a promulgação da Constituição Federal, em 1988, nenhuma área foi destinada até a conclusão desta pesquisa. Entretanto, somente o início dos processos visando à efetivação desse direito foi suficiente para gerar reação de grupos ideologicamente contrários, que passaram a ocupar e mobilizar instrumentos importantes de exercício de poder social, como o Estado e a imprensa, para garantir a preservação de seus interesses. E foi a essa reação que este trabalho direcionou o seu olhar, especialmente às notícias e reportagens publicadas por A Gazeta no ano de 2007. Para a realização das análises desse corpus composto por 12 ocorrências apoiamo-nos, principalmente, no arcabouço teórico-metodológico do enquadramento noticioso (framing analysis). A partir da análise dos referidos textos jornalísticos foi possível perceber que o espaço de visibilidade midiática construído em torno dessa temática privilegiou ideias e sujeitos contrários à titulação de territórios quilombolas, sobretudo por meio da produção e veiculação de enquadramentos do tipo economicistas, que atribuem à execução dessa política direcionada a uma minoria étnico-racial possíveis prejuízos sociais e financeiros. Além disso, ao tempo que deu saliência aos enquadramentos favoráveis aos sujeitos integrantes do grupo hegemônico envolvido na disputa (latifundiários e multinacionais do agronegócio), o jornal também silenciou argumentos dos quilombolas os quais identificamos a partir da realização de entrevistas com lideranças desse grupo fundamentais para a justificativa da titulação relacionados à cultura e à ancestralidade, bem como a dinâmica de uso da terra como espaço de produção de identidades e subjetividades próprias das comunidades. Palavras-chave: Titulação de Territórios Quilombolas. Imprensa. A Gazeta (jornal). Enquadramentos noticiosos.
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisherBR
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades
dc.publisherUFES
dc.publisherMestrado em Comunicação e Territorialidades
dc.titleA cobertura do jornal A Gazeta sobre a titulação de comunidades remanescentes de quilombos (1988-2017)
dc.typeTesis


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