dc.description.abstract | Introdução: O teste da caminhada de seis minutos vem sendo empregado na avaliação e acompanhamento de pacientes com insuficiência cardíaca, e tem demostrado ser eficaz não só como exame complementar na análise da capacidade ao exercício como também na correlação com prognóstico e mortalidade. Objetivos: Primeiro, analisar se o teste da caminhada de seis minutos, quando aplicado com acompanhamento (examinador andando junto ao paciente e incentivando-o verbalmente), estima o desenvolvimento de um esforço má3dmo nos pacientes com insuficiência cardíaca; segundo, comparar o consumo de oxigênio pico obtido pelo teste ergoespirométrico com o estimado pelas três equações de Cahalin et al.(1996) propostas para o teste da caminhada sem acompanhamento. Casuística e Métodos: Foram estudados 16 pacientes com insuficiência cardíaca, os quais realizaram um teste ergoespirométrico e dois testes da caminhada com acompanhamento. Resultados: Houve correlação significante entre a distancia percorrida no segundo teste da caminhada (mediana=536,5 m) com a distancia percorrida no teste ergoespirométrico (mediana=540,5 m) (p O,0001; rho = O,84) e o consumo de oxigênio pico (VO2 PICO) (p O,001; rho = O,76). Houve, também semelhança (p=O,50) e correlação entre as freqüências cardíacas máximas do teste ergoespirométrico e do teste da caminhada (p=O,0001; rho = O,83); não houve diferença na percepção ao esforço (Escala de Borg) no final dos dois testes (p=O,79). A comparação entre VO2 pico obtido no teste ergoespirométrico e o previsto pela equação de Cahalin et al. (l996), que inclui apenas a distancia percorrida no teste da caminhada de seis minutos, e ainda com a que inclui variáveis antropométricas e o duplo produto, não apresentaram diferenças significante (p=O,44; p=1,77). Entretanto, houve diferença significante (p=O,0014) entre OS VO2 pico do teste e o estimado pela equação que inclui as variáveis acima mais a capacidade vital e o volume expiratório forçado no primeiro segundo. Fixando-se um valor de 10 por cento de diferença entre OS VO2 pico obtidos e estimados como sendo aceitáveis, observou-se que a maioria dos valores previstos pelas três equações estavam acima ou abaixo deste limite. Conclusões: Nossos resultados sugerem que a técnica de acompanhamento de um examinador junto ao paciente com insuficiência cardíaca no teste da caminhada, faz com que ele , ao final do teste, atinja níveis cronotrôpicos iguais aos atingidos no teste ergoespirométrico...(au). | |