dc.contributorSun, Sue Yasaki [UNIFESP]
dc.contributorhttps://lattes.cnpq.br/1095912275790935
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/3253295555494164
dc.contributorAbuchaim, Érika de Sá Vieira [UNIFESP]
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9049493842666015
dc.creatorAndrade, Cecília Helena Magalhães de [UNIFESP]
dc.date.accessioned2022-09-12T17:55:24Z
dc.date.accessioned2022-10-07T21:39:59Z
dc.date.available2022-09-12T17:55:24Z
dc.date.available2022-10-07T21:39:59Z
dc.date.created2022-09-12T17:55:24Z
dc.date.issued2022-08-16
dc.identifierANDRADE, C H M. A vivência de mulheres em situação de abortamento espontâneo precoce. São Paulo, 2022. 85 f. Dissertação (Mestrado em Obstetrícia) - Escola Paulista de Medicina (EPM), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). São Paulo, 2022.
dc.identifierhttps://repositorio.unifesp.br/11600/65531
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/4031036
dc.description.abstractO aborto espontâneo é uma complicação comum durante o início da gravidez e estima-se que ocorra em 15% a 20% das gestações clinicamente diagnosticadas. A perda gestacional é compreendida como uma experiência traumática para a maioria das mulheres, sendo necessárias estratégias de apoio ao luto perinatal que promovam a saúde mental materna. Objetivo: Compreender a experiência de mulheres que vivenciam a perda gestacional precoce. Método: Trata-se de um trabalho qualitativo, realizado no Ambulatório de Gestação Inicial da UNIFESP no período de dezembro de 2019 a março de 2021, que adotou a Teoria do Apego e a Análise de Conteúdo de Bardin como referenciais teórico e metodológico, respectivamente. A população do estudo foi composta por mulheres com diagnóstico de gestação não evolutiva pela ultrassonografia e/ou quadro clínico, com ou sem sangramento vaginal, até 12 semanas de idade gestacional. Não foram incluídas mulheres com idade <18 anos, em tratamento psiquiátrico e que não apresentassem domínio da língua portuguesa. A amostra estabelecida com 30 mulheres se deu por conveniência. Os dados foram coletados entre 30 e 45 dias após a resolução do abortamento e o encontro com as investigadas teve duração média de 30-50 minutos. As variáveis sociodemográficas, clínicas e do abortamento atual foram coletadas por meio de formulário desenvolvido especificamente para o estudo. Os dados qualitativos foram coletados, em espaço privado, por meio de entrevista semidirigida que buscava explorar o processo de abortamento por meio da pergunta central “Conte-me como foi para você vivenciar um aborto?”. As entrevistas foram gravadas, transcritas e os arquivos foram salvos na plataforma Google Drive em pasta protegida por senha. Todas as participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido no início da coleta dos dados. Resultados: As investigadas tinham idade média de 32 anos, 49% com ensino fundamental e quase a totalidade com parceiro estável no momento da pesquisa. No que se refere às características obstétricas e do aborto atual, 76% das entrevistadas eram multíparas e destas 87% não apresentava história de aborto anterior. A perda gestacional aconteceu em média com 8 semanas e 66% foram submetidas ao manejo cirúrgico. No que se refere ao método de manejo adotado, 70% das mulheres afirmaram ter sido esclarecida acerca dos tipos de tratamento possível, 63% não escolheram o método e 66% afirmaram se sentir segura com o tratamento adotado. Dentre as mulheres submetidas à internação hospitalar, 59% compartilharam o quarto com outra paciente na mesma situação de perda. A análise dos dados qualitativos desvelou quatro categorias: Descoberta da gestação, Perda, Apoio e Vida após a perda. A categoria Perda, contou com duas subcategorias: Confirmação da perda e Resolução do abortamento. Conclusão: A vivência da perda gestacional precoce, segundo as mulheres investigadas, é uma experiência traumática que se inicia com a DESCOBERTA DA GESTAÇÃO que, por vezes, coincide com a notícia da PERDA. A Confirmação da perda e a Resolução do abortamento despertam sentimentos de tristeza, frustração e desamparo, demandando APOIO familiar e profissional para elaboração e integração do luto, necessários para promoção da saúde mental materna e, consequentemente, proteção da VIDA APÓS A PERDA.
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo
dc.rightsAcesso aberto
dc.subjectPerda gestacional precoce
dc.subjectVivências de perda gestacional
dc.subjectProcesso de abortamento
dc.subjectCuidados da equipe
dc.titleA vivência de mulheres em situação de abortamento espontâneo precoce
dc.typeDissertação de mestrado


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