Campo Eletromagnético Pulsado De Baixa Frequência Versus Placebo No Tratamento Para Consolidação Óssea: Revisão Sistemática Com Metanálise De Estudos Controlados E Randomizados

Abstract

Introduction: Delayed bone healing is a traumatic complication that affects about 5% to 10% of all fractures in the world. Noninvasive treatments have been increasing and developing an important role in the prevention and/or treatment in cases with delayed bone consolidation and complications. The effects of the pulsed electromagnetic field (PEMF) and its piezoelectric potential stimulate osteoblastic production have demonstrated the optimization of the healing process with noninvasive approaches. Objective: To evaluate the rate of bone healing in several types of patients comparing PEMF versus placebo treatment. Methods: A systematic search of double-blind controlled clinical trials (RCTs) in humans with publication dates from 1980 to 2017 was performed according to the criteria of the "Preferred Reporting Items for Systematic Reviews" (PRISMA). The eligibility criteria of the studies were made by two independent reviewers assessing bias risks by extracting the data and assessing the quality of the RCTs. Results: 10 RCTs were selected in the eligibility criterion containing 662 fractured bones, 326 treated with CEMP and 336 treated with Placebo. The meta-analysis performed with the Review Mananger 5.3 software using a fixed-effect model calculating the relative risk (RR) of studies with a 95% confidence interval (CI). For all types of fractures (CI) = 1.13 [1.04, 1.22] P = 0.006; Long bone fractures (CI) = 1.17 [1.05, 1.31] P = 0.004; Fractures of irregular bones IC = 1.00 [0.93, 1.13] P = 0.80; Fractures with delayed consolidation IC = 1.62 [1.25, 2.11] P = 0.0003; Acute fractures IC = 1.04 [0.95, 1.12] P = 0.4. Conclusion: PEMF is effective for bone healing except for acute fractures and irregular bones.

Introdução: O atraso da consolidação óssea é uma complicação traumática que afeta cerca de 5 a 10% de todas as fraturas do mundo. Os tratamentos não invasivos vêm crescendo cada vez mais e desenvolvendo um papel importante na prevenção e/ou tratamento nos casos com atraso de consolidação óssea e complicações. Os efeitos do campo eletromagnético pulsado (CEMP) e seu potencial piezoelétrico estimula a produção ósteoblástica tem demonstrado a otimização do processo de cura com abordagens não invasivas. Objetivo: Avaliar a taxa de consolidação óssea em diversos tipos de comparando o tratamento do PEMF versus Placebo. Método: Foi realizado uma pesquisa sistemática dos ensaios clínicos controlados e randomizados (ECCR) duplo cegos em humanos com datas de publicações 1980 até 2017 obedecendo os critérios do "Preferred Reporting Items for Systematic Reviews" (PRISMA). Os critérios de elegibilidade dos estudos foram feitos por dois revisores independentes avaliando os riscos de viés realizando a extração dos dados e avaliando a qualidade dos ECCR. Resultados: Foram selecionados 10 ECCR no critério de elegibilidade contendo 662 ossos fraturados, 326 tratados com CEMP e 336 tratados com Placebo. A meta-analise realizada com o softwere Review Mananger 5.3 usando modelo de efeito fixo calculando o risco relativo (RR) dos estudos com intervalo de confiança (IC) de 95%. Para todos os tipos de fraturas (IC) =1.13[1.04, 1,22] P=0,006; fraturas de ossos longos (IC) =1.17[1.05, 1.31] P=0.004; fratura de ossos irregulares IC= 1.00 [0.93, 1.13] P=0.80; fraturas com atraso de consolidação IC=1.62[1.25, 2.11] P=0.0003; fraturas agudas IC=1.04 [0.95, 1.12] P=0.4. Conclusão: A PEMF é eficaz para consolidação em óssea exceto para fraturas agudas e ossos irregulares.