dc.contributor | Abrao, Ana Cristina Freitas de Vilhena Abrao [UNIFESP] | |
dc.contributor | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) | |
dc.creator | Pereira, Fabiola Afonso Fagundes [UNIFESP] | |
dc.date.accessioned | 2018-07-27T15:50:04Z | |
dc.date.accessioned | 2022-10-07T21:19:33Z | |
dc.date.available | 2018-07-27T15:50:04Z | |
dc.date.available | 2022-10-07T21:19:33Z | |
dc.date.created | 2018-07-27T15:50:04Z | |
dc.date.issued | 2013-08-28 | |
dc.identifier | PEREIRA, Fabiola Afonso Fagundes. Fatores associado ao desmame precoce entre mulheres trabalhadoras. 2013. 142 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2013. | |
dc.identifier | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/46357 | |
dc.identifier | 2013-0223.pdf | |
dc.identifier.uri | http://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/4028565 | |
dc.description.abstract | The exclusive breastfeeding in the first six months of life is an important strategy for the prevention of morbidity and mortality. But, early weaning remains a global reality. Among the causes, women working outside the home has been pointed out as a problem of breastfeeding, as there is an increasing participation of women in the labor market. Objective: This study aimed to identify factors associated with early weaning among women workers. Methods: This is a transversal study with mothers of children born on 1 September 2009 to 31 March 2010, residents in areas covered by Strategy teams of the Family Health Strategy / Agent Community Health in the municipality of Montes Claros, Minas Gerais. The sample consisted of 456 randomly selected women, respecting the sample number per team. Data were collected in the home applying a questionnaire related to variables, maternal, neonatal and work. Data analysis used univariate analyzes, divided into three blocks (the maternal, neonatal variables and variables related to work), in which the descriptive level variables with p <0.20 were included in the multivariate analysis. In multivariate analysis used the multiple logistic regression model, estimating odds ratios unadjusted and adjusted with their respective ranges of 95% confidence, remaining in the final model those variables that were significantly associated (p <0 , 05) with the outcome (early weaning). Results: Women in the sample had an average age of 28, most had at least a high school education, living with a partner, had family income below two minimum wages, and average of two children and had experienced breastfeeding earlier. On maternal employment, 51.3% of respondents had work outside the home, most of the formal, yielding up to minimum wage, got away from his work after the birth of the last child for a period over 90 days and only 3.45% were able to extend maternity leave for 180 days. On job characteristics, most worked over 6 hours to 8 hours per day, had flexible hours, shift work day, working on weekends as Saturday or Sunday and reported received employer support for breastfeeding. The current age of the last child ranged from 5.6 to 16.4 months, and most used a pacifier and a minority used bottle. There was a decrease in the duration of exclusive breastfeeding during the lifetime of the child, 96.3% of infants were exclusively breastfed at 30 days of life, falling to 78.7% at 4 months and 36.4% at 6 months. Among all women, those who had higher chances of early weaning were those with maternal work outside the home (OR = 2.07), marital status without a partner (OR = 1.87), whose children used a pacifier (OR = 1, 92) and bottle feeding (OR = 2,32). The situation of working outside the home and bottle use increased to 2.85 times the odds of the child not being exclusively breastfed when the woman had returned to work. Return to work after 180 days, and flexible working were protective factors for exclusive breastfeeding until six months of a child's life. Conclusion: The results of this study show the importance of increasing the time of the maternity leave to 180 days, and the implement the labor benefits by employer to promote exclusive breastfeeding until six months of a child's life. Healthcare professionals should pay special attention to mothers who work outside the home and whose children are in use pacifier or bottle, to avoid early weaning. | |
dc.description.abstract | O aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida é uma estratégia importante para a prevenção de morbidade e mortalidade infantil. Mas o desmame precoce continua sendo uma realidade mundial. Dentre as causas, o trabalho fora do lar tem sido apontado como fator dificultador da prática da amamentação, já que há uma crescente inserção da mulher no mercado de trabalho. Objetivo: Este estudo teve como objetivo identificar os fatores associados ao desmame precoce entre mulheres trabalhadoras. Métodos: Trata-se de estudo transversal com mães de crianças nascidas em 1º de setembro de 2009 a 31 de março de 2010, residentes em áreas de abrangência de equipes de Estratégia de Saúde da Família/Estratégia de Agentes Comunitário de Saúde, no município de Montes Claros, Minas Gerais. A amostra estudada constituiu-se de 456 mulheres sorteadas aleatoriamente, respeitando o número amostral por equipe. Os dados foram coletados no domicilio, aplicando um questionário com perguntas relacionadas às variáveis maternas, neonatais e ao trabalho. A análise dos dados utilizou análises univaridas, alocadas em três blocos (variáveis maternas, variáveis neonatais e variáveis relacionadas ao trabalho), nas quais as variáveis que apresentaram nível descritivo p<0,20 foram inseridas na análise múltipla. Na análise múltipla utilizou-se o modelo de regressão logística múltipla, estimando as razões de chances (odds ratio) brutas e ajustadas, com seus respectivos intervalos de 95% de confiança, permanecendo no modelo final aquelas variáveis que apresentaram associação significante (p<0,05) com o desfecho (desmame precoce). Resultados: As mulheres incluídas tinham em média 28 anos de idade, a maioria possuía pelo menos o ensino médio, vivia com o companheiro, possuía renda familiar abaixo de dois salários mínimos, média de dois filhos e já havia vivenciado a amamentação anteriormente. Em relação ao trabalho materno, 51,3% das entrevistadas possuíam trabalho fora do lar, a maioria com vínculo formal, com remuneração de até um salário mínimo, ficou afastada do seu trabalho após o parto do último filho por um período acima de 90 dias e apenas 3,45% conseguiram a prorrogação da licença-maternidade para 180 dias. Quanto às características do trabalho, a maioria trabalhava acima de 6 horas até 8 horas por dia, tinha flexibilidade de horário, turno de trabalho diurno, trabalhava nos finais de semana, como o sábado ou o domingo e declararam ter recebido apoio do empregador para a amamentação. A idade atual do ultimo filho variou entre 5,5 a 16,3 meses e a maioria fez uso de chupeta e uma minoria usou mamadeira. Houve um acentuado decréscimo da duração do aleitamento materno exclusivo ao longo do tempo de vida da criança, pois 96,3% das crianças estavam em aleitamento materno exclusivo aos 30 dias de vida, caindo para 78,7% aos 4 meses e 36,4% aos 6 meses. Entre todas as mulheres, as que tiveram maiores chances de desmame precoce foram aquelas com trabalho materno fora do lar (OR=2,07), situação conjugal sem companheiro (OR=1,87), cujas crianças usavam chupeta (OR=1,92) e mamadeira (OR=2,32). A situação de trabalho fora do lar e o uso de mamadeira aumentaram as chances para 2,85 vezes da criança não estar em aleitamento materno exclusivo quando a mulher já havia retornado ao trabalho. O retorno ao trabalho após 180 dias e a flexibilidade no trabalho foram fatores protetores para a amamentação exclusiva até o sexto mês de vida da criança. Conclusão: os dados do presente estudo mostram a importância da ampliação do tempo de licença-maternidade para 180 dias, bem como o cumprimento dos benefícios trabalhistas pelo empregador para favorecer o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança. Os profissionais de saúde devem dar atenção especial às nutrizes que trabalham fora de casa e cujas crianças estão em uso de chupeta ou mamadeira, a fim de evitar o desmame precoce. | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) | |
dc.rights | Acesso restrito | |
dc.subject | breast feeding | |
dc.subject | women | |
dc.subject | working | |
dc.subject | weaning | |
dc.subject | aleitamento materno | |
dc.subject | trabalho feminino | |
dc.subject | desmame | |
dc.title | Fatores associado ao desmame precoce entre mulheres trabalhadoras | |
dc.type | Dissertação de mestrado | |