dc.contributorCuppari, Lilian [UNIFESP]
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/0525241107216985
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/3552074553183694
dc.contributorRamos, Christiane Ishikawa
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9995799269309055
dc.creatorMuniz, Gisselma Aliny Santos [UNIFESP]
dc.date.accessioned2022-07-20T18:57:26Z
dc.date.available2022-07-20T18:57:26Z
dc.date.created2022-07-20T18:57:26Z
dc.date.issued2022
dc.identifierhttps://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/64112
dc.description.abstractObjetivo: Elaborar e validar um questionário de frequência alimentar (QFA) para avaliar a ingestão de potássio em pacientes em hemodiálise (HD). Métodos: Trata se de um estudo de corte transversal com amostra por conveniência, realizado com pacientes com DRC em programa crônico de hemodiálise da Fundação Oswaldo Ramos – Hospital do Rim, São Paulo, Brasil. O protocolo do estudo consistiu em duas etapas: elaboração do QFA e validação do QFA. Para elaboração do QFA os pacientes preencheram registro alimentar de três dias (1 dia de HD; 1 dia sem HD e 1 domingo). A partir dos registros alimentares, foram calculadas a ingestão total de potássio e de cada alimento ingerido. Os alimentos foram então listados em ordem decrescente, de acordo com o percentual de contribuição para a ingestão total de potássio e, aqueles que contribuíram com 90% do consumo total de potássio, foram considerados para integrar a lista de alimentos do QFA. A porção “média” de referência dos alimentos foi determinada a partir das porções usuais mais frequentemente relatadas; com base nela, definiram-se as porções pequena, grande e extragrande para cada alimento. A etapa de validação foi realizada com um outro grupo de pacientes em HD da mesma clínica. O QFA elaborado foi aplicado pelo pesquisador por meio da plataforma google-forms, considerando a semana anterior à entrevista como referência. O resultado da ingestão de potássio obtida pelo QFA foi comparado com o obtido pelo registro alimentar. Resultados: Foram incluídos 41 pacientes na etapa de elaboração e 53 na etapa de validação, totalizando 94 pacientes, sendo 53,2% (n=50) mulheres; com idade média 55,7±15,0 anos; 47,9% (n=45) com diabetes; índice de massa corporal 25,0±4,5 kg/m² e tempo em hemodiálise 34,5 (17,0-68,2) meses. A ingestão de potássio do grupo todo foi 1.621,3±557,3 mg/dia. A partir dos 255 alimentos registrados, 85 alimentos compuseram o QFA. Os alimentos que mais contribuíram com a ingestão total de potássio foram: frutas (15,4%), café (12,2%), feijão (12,1%), carne bovina (8,0%), pães em geral (6,7%), leite (5,3%), hortaliças cruas (5,2%), frango (4,1%), hortaliças cozidas (1,7%) e suco industrializado (1,4%). O alfa de Cronbach padronizado obtido foi 0,71, indicando consistência interna e confiabilidade aceitáveis entre os itens alimentares do questionário. Na etapa de validação a ingestão de potássio obtida pelo QFA (1.438,5±659,4) não diferiu da obtida pelo registro alimentar (1.464,8±529,4; p=0,753). O coeficiente de correlação intraclasse entre a ingestão de potássio obtida pelo QFA e a obtida pela média de três dias do registro alimentar foi 0,66, (p=0,001). A análise gráfica de Bland-Altman mostrou que não houve viés sistemático ou viés de proporcionalidade entre os métodos, indicando boa concordância. Conclusão: O QFA quantitativo elaborado apresentou boa validade relativa, constituindo uma ferramenta prática na análise da ingestão de potássio de pacientes em hemodiálise.
dc.description.abstractObjective: To develop and to validate a food frequency questionnaire (FFQ) to assess potassium intake of patients on hemodialysis (HD). Methods: This is a cross-sectional study comprised by a convenience sample of patients on hemodialysis from a single center (Fundação Oswaldo Ramos - Hospital do Rim, São Paulo, Brazil). The study protocol consisted of two steps: development and validation of the FFQ. In the FFQ development, the patients completed a three-day food record (1 day of HD; 1 day without HD and 1 Sunday). Total potassium intake and potassium from each food item were calculated. Then, food items were listed in descending order, according to the percentage of contribution to the total potassium intake and, those that contributed up to 90% of the total potassium intake were considered to be included in the FFQ food list. The “average” portion considered as the reference portion was determined by the most frequently reported portion; based on it, small, large and extra-large portions were defined for each food item. The validation step was performed with another group of HD patients from the same clinic. In this stage, the FFQ developed was applied by the researcher through the google forms platform, considering the week prior to the interview as a reference. The result of potassium intake obtained by the FFQ was compared with that obtained by the three-day food record. Results: Forty-one patients were included in the development step and 53 in the validation step, totaling 94 patients [53.2% (n=50) women; with a mean age of 55.7±15.0 years; 47.9% (n=45) with diabetes; body mass index 25.0±4.5 kg/m² and dialysis vintage 34.5 (17.0-68.2) months]. Potassium intake of the whole group was 1.621,3±557,3 mg/day. From the 255 registered food intems, 85 comprised the FFQ. The food items that most contributed to the total potassium intake were: fruits (15.4%), coffee (12.2%), beans (12.1%), beef (8.0%), breads in general (6.7%), milk (5.3%), raw vegetables (5.2%), chicken (4.1%), boiled vegetables (1.7%) and industrialized juice (1,4%). The standardized Cronbach’s alpha obtained was 0.71, indicating acceptable internal consistency and reliability among the food items in the questionnaire. In the validation step, the potassium intake obtained by the FFQ (1.438,5±659,4) did not differ from that obtained from the food record (1.464,8±529,4; p=0.753). The intraclass correlation coefficient between potassium intake from the FFQ and from the average of three-day food record was 0.66 (p=0.001). No systematic bias or proportionality bias was observed in the Bland Altman analysis, indicating good agreement. Conclusion: The quantitative FFQ presented good relative validity and may constitute a practical tool in the analysis of potassium intake of patients on hemodialysis.
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo
dc.rightsAcesso restrito
dc.subjectDoença renal crônica
dc.subjectHemodiálise
dc.subjectInquéritos alimentares
dc.subjectPotássio
dc.titleElaboração e validação de questionário de frequência alimentar para avaliação da ingestão de potássio em pacientes em hemodiálise
dc.typeDissertação de mestrado


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