Tese de doutorado
O impacto da prática de corrida de aventura sobre a antropometria e o balanço energético de atletas
Fecha
2016-03-17Registro en:
SUREIRA, Thaiz Mattos. O impacto da prática de corrida de aventura sobre a antropometria e o balanço energético de atletas. 2016. 62 f. Tese (Doutorado em Pediatria e Ciências Aplicadas à Pediatria) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2016.
2016-0881.pdf
Autor
Sureira, Thaiz Mattos [UNIFESP]
Institución
Resumen
The purpose of this work is to evaluate the wast and energetic intake, the anthropometrics and the handgrip strength, as well as the subjective perception of the athletes strain in an Adventure Race before, during and after the national competition circuit. Twenty-one athletes took place in this event from 24 to 48 years of age. This evaluation was held within six steps: step1 (30 days before the competition), step 2 (7 days before competion) step 3 (during the briefing), step 4 (during the competition), step 5 (at the end of the competition) and step 6 (7 days after the competition). The athlets were submitted to an anthropometric measure, handgrip strength and to energy intake and waste. Between step 3 and 5 we observe an average weight loss of 1,92kg (p<0,001), a decrease in fat percentage (an average of 0,74%), as well as within the anthropometric measures: the quantity of fat-free mass , rate of body mass and muscular area of the arm, reflecting the negative energetic balance. The evaluation of energy intake and macronutrients pointed out oscillation between the steps before and during and after the test, as much as in the hole consuming as in the relative one (g/kg of wheight). The results indicate that the Adventure Racers compete in a negative energy balance condition and the test structure directly affects the percentage of this deficit, as well as the food chosen during the competition. O objetivo foi avaliar o gasto e a ingestão energética, as modificações antropométricas e da força de preensão manual bem como a percepção subjetiva de esforço de atletas de Corrida de Aventura antes, durante e após uma competição do circuito nacional. Participaram21 atletas, de 24 a 48 anos. A avaliação foi realizada em seis momentos: momento 1 (30 dias antes da competição), momento 2 (7 dias antes da competição), momento 3 (durante o briefing), momento 4 (durante a competição), momento 5 (ao término da competição) e momento 6 (7 dias após a competição). Os atletas foram submetidos a avaliação antropométrica, da força de preensão manual e da ingestão e gasto energéticos. Entre os Momentos 3 e 5 observou-se perda média de peso de 1,92 kg (p<0,001), diminuição do percentual de gordura (média de 0,74%), bem como das demais variáveis antropométricas: quantidade de massa magra, índice de massa corporal e área muscular do braço, refletindo o quadro de balanço energético negativo. A avaliação da ingestão energética e de macronutrientes mostrou oscilação entre os momentos antes, durante e após a prova, tanto no consumo total como no consumo relativo (g/kg de peso).Os resultados sugerem que os atletas de corrida de aventura competem em estado de balanço energético negativo e que a estrutura da prova afeta diretamente o percentual deste déficit, bem como as escolhas alimentares durante a competição.