Dissertação de mestrado
Polimorfismo do gene da protease do HIV-1 em pacientes em monoterapia com indinavir
Fecha
1999Registro en:
São Paulo: [s.n.], 1999. 73 p. ilustab.
epm-016280.pdf
Autor
Sa-Filho, Dercy Jose de [UNIFESP]
Institución
Resumen
O virus da imunodefiCiência Humana (HIV) e o agente infeccioso responsavel pela Sindrome da imunodefiCiência Adquirida (Aids). A Organizacao Mundial de Saúde estima que no ano 2000 o numero cumulativo de individuos infectados pelo HIV ultrapasse 40 milhoes de pessoas. Diversas estrategias vem sendo utilizadas para melhorar a qualidade de vida dos individuos infectados. Estas medidas consistem na utilizacao de drogas que possam vir a inibir a multiplicacao viral. As drogas utilizadas consistem em inibidores de transcriptase reversa e inibidores da protease viral. Entretanto, vem sendo detectado o aparecimento de virus resistentes a estes medicamentos. Esta resistencia pode ser detectada atraves do sequenciamento do genoma viral. No presente trabalho foi sequenciado o gene da protease viral de 50 amostras de pacientes HIV-1 positivos em tratamento com monoterapia com Indinavir. A partir do alinhamento destas sequencias foi possivel verificar o polimorfismo e a frequencia de substituicoes de aminoacidos que conferem resistencia aos inibidores da protease virai. Foi detectado um alto polimorfismo com substituicoes em 63 dos 99 aminoacidos que compoem a protease do HIV-1. Entretanto, foi possivel observar que determinadas regioes que compoem a protease viral permaneceram altamente conservadas, e que grande parte das substituicoes de aminoacidos conservaram as caracteristicas fisico-quimicas onde estes estao inseridos. Foram encontradas mutacoes em 16 codons que conferem resistencia, as substituicoes de maior prevalencia encontradas foram L63P (42 por cento), L1OI (35 por cento), M36I (30 por cento), V82A/T/F (26 por cento), M46I(18 por cento). Atraves das analises realizadas, pudemos verificar o aparecimento de resistencia genotipica ao Indinavir em 32 por cento (l6/5O) das amostras, ao Ritonavir em 26 por cento (l3/5O), ao saquinavir em 2 por cento (l/5O) e ao Nelfinavir em 2 por cento (l/5O). Apos a deteccao dos codons que conferem resistencia as amostras foram divididas em dois grupos: grupo com resistencia genotipica (n=l6) e grupo com resistencia nao-detectavel (n=34). Foi analisado como se comportaram a Carga Viral e CD4 ao longo do tempo de tratamento neste dois grupos. Esta evolucao foi avaliada em tempos distintos: 4, 24, 32 e 48 semanas apos o inicio da terapia. Ao final do tempo de tratamento foi observado um aumento de celulas CD4 em ambos os grupos (100 cels/mm 3) . Analisando a carga virai nas diferentes...(au)