Trabalho de conclusão de curso de graduação
Estimulação motora precoce na postura prona em bebês prematuros: um estudo comparativo com e sem intervenção dos pais
Fecha
2010Registro en:
SOARES, Leiliane Mônika dos Santos. Estimulação motora precoce na postura prona em bebês prematuros: um estudo comparativo com e sem intervenção dos pais. 2010. 51 f. Trabalho de conclusão de curso de graduação (Fisioterapia) - Instituto de Saúde e Sociedade (ISS), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Santos, 2010.
Autor
Soares, Leiliane Mônika dos Santos [UNIFESP]
Institución
Resumen
É conhecido o receio dos pais no posicionamento dos bebês na postura
prona em virtude das recomendações médicas quanto ao risco da Síndrome da
Morte Súbida (Sudden infant Death Syndrome). No entanto, tal comportamento
pode resultar em atraso no desenvolvimento motor, especialmente de bebês de
risco para alterações, como os prematuros. O presente estudo de desenho
longitudinal tem por objetivo verificar o efeito da aplicação de um protocolo de
orientações aos pais quanto ao posicionamento e estimulação do bebê na
postura prona. Participaram do estudo 21 bebês prematuros, considerados de
risco para o desenvolvimento neuro-sensório-motor, com idade entre um e seis
meses, e seus pais. Os participantes foram divididos em: grupo experimental
(GE), composto por oito bebês cujos pais receberam orientações
fisioterapeuticas para realização de protocolo de estimulação domiciliar ; e pais
dos bebês do grupo controle de (GC), composto por treze bebês receberam
apenas orientações gerais. Os bebês foram avaliados pela Alberta Infant Motor
Scale (AIMS), e reavaliados após um mês, sendo que alguns deles foram
avaliados mais de uma vez. Os pais dos bebês do GE receberam orientações
para realizarem uma estimulação específica em casa, em três condições
distintas, durante cinco minutos cada, que são: bebê em prono sobre o colo,
sobre um travesseiro e sobre a cama. Um objeto era apresentado e
movimentado nas direções horizontal, vertical e diagonal, para que o bebê
acompanhe visualmente e/ou tente alcançá-lo. Os resultados mostraram que
todos os bebês encontravam-se dentro dos limites de normalidade segundo a
AIMS, não houve diferenças significativas entre GC e GE tanto para sua
caracterização, quanto para os ganhos motores nas diferentes posturas na
primeira avaliação, reavaliação e variável ganho. Os bebês encontravam-se em
uma idade na qual se observa poucos ganhos de controle de cervical e tronco.
O grau de dificuldade e inviabilidade de realização do protocolo pelos pais não
foi quantificado. Conclui-se que a estimulação na postura prona não foi efetiva It’s known the fear of the parents in putting your babies in the prone
position because of the medical guidelines about the SIDS (Sudden Infant
Death Syndrome). However, this fear may cause a delay in the motor
development, specially in babies with risk of changes in this development, like
the premature. This study have the objective of verify the effectiveness of an
intervention protocol through guidelines to the parents about the prone position.
21 babies participated of the study, all of them was considered premature and
at risk for the neuro-psycho-motor development, in age of one to six months,
and your parents. The subjects were divided into two groups: experimental
group (GE), compound of 8 babies which the parents received
physiotherapeutic guidelines to realize a protocol of stimulation at home; and
the control group (GC), compound of 13 babies and general guidelines. The
babies were evaluated for the AIMS (Alberta Infant Motor Scale) and
reevaluated after one month. The parents of the GE received guidelines to
realize the stimulation at home, in three different conditions, for five minutes
each other: baby in the prone position on the lap, on the pillow and on the bed.
An object was showed and moved in horizontal, vertical and diagonal directions,
for the baby visually follow and/or achieve it. The results showed that all the
babies were inside of limits of normality of the AIMS, there was no significant
difference between the GC and GE for the characterization variables, motor
gains in the different positions in the first evaluation, reevaluation and variable
gain. The babies were in an age which has only a few gains of cervical and
trunk control. The difficult level and inviability to realize the protocol by parents
was not measured. The conclusion is that the stimulation in the prone position
was not effective