Dissertação de mestrado
Aleitamento materno na primeira hora de vida e sua relação com a autoeficácia materna para amamentar
Fecha
2019-11-28Autor
Lucca, Marina Moraes Di [UNIFESP]
Institución
Resumen
Objective: To identify the prevalence of breastfeeding in the first hour of life, the levels of breastfeeding self-efficacy and the possible associations between the practice of breastfeeding in the first hour of life, breastfeeding self-efficacy levels and the variables analyzed. Method: Cross-sectional study conducted at the Amparo Maternal Joint Accommodation Unit between June 2017 and June 2018 with 360 puerperal women. To investigate maternal breastfeeding self-efficacy, we opted for the Breastfeeding Self-Efficacy Scale - Short Form (BSES-SF). To record the other variables, we used a form designed specifically for this purpose. All participants completed the Informed Consent Form. Results: The prevalence of breastfeeding in the first hour of life was 70.7% and the average breastfeeding self-efficacy score was 54.6 points, with a median of 54 points. The variable breastfeeding self-efficacy was classified into two levels: higher levels of self-efficacy (≥ 54 points) and lower levels of self-efficacy (<54 points). The variables independently associated with breastfeeding in the first hour of life were: women's perception of the amount of colostrum / milk in production (OR = 3.36; 95% CI: 1.26-9.54; p = 0.016) and previous experience in breastfeeding in the first hour of life (OR = 2.78; 95% CI: 1.32-5.88; p = 0.007). The variables independently associated with higher levels of breastfeeding self-efficacy were: guidance on breastfeeding in the first hour of life during prenatal care (OR = 2.10; 95% CI: 1.16-3.81; p = 0.014) and breastfeeding in the first hour of life (OR = 1.71; 95% CI: 1.07-2.74; p = 0.026). Conclusion: Based on the multivariate and adjusted analysis, it was concluded that breastfeeding in the first hour of life collaborated to the normal perception of women regarding the amount of colostrum / milk, as well as having previous experience in breastfeeding in the first hour of life increased the chances of this practice occurring again. It was also found that not receiving guidance on breastfeeding in the first hour of life during prenatal care, as well as not breastfeeding in the first hour of life of the newborn, contributed to higher levels of breastfeeding self-efficacy. Objetivo: Identificar a prevalência da prática do aleitamento materno na primeira hora de vida, os níveis de autoeficácia materna para amamentação e as possíveis associações entre a prática do aleitamento materno na primeira hora de vida, os níveis de autoeficácia materna para amamentação e as variáveis analisadas. Método: Estudo transversal realizado na Unidade de Alojamento Conjunto do Amparo Maternal entre junho de 2017 e junho de 2018 com 360 puérperas. Para investigação da autoeficácia materna para amamentação, optou-se pela Breastfeeding Self-Efficacy Scale – Short Form (BSES-SF). Já para o registro das demais variáveis, utilizou-se um formulário elaborado especificamente para esta finalidade. Todas as participantes preencheram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Resultados: A prevalência da prática de aleitamento materno na primeira hora de vida foi de 70,7% e o escore médio de autoeficácia materna para amamentação foi de 54,6 pontos, sendo a mediana igual a 54 pontos. A variável autoeficácia materna para amamentação foi classificada em dois níveis: maiores níveis de autoeficácia (≥ 54 pontos) e menores níveis de autoeficácia (< 54 pontos). As variáveis independentemente associadas ao aleitamento materno na primeira hora de vida foram: percepção da mulher em relação à quantidade de colostro/leite em produção (OR=3,36; IC95%:1,26-9,54; p=0,016) e experiência anterior em aleitamento materno na primeira hora de vida (OR=2,78; IC95%:1,32-5,88; p=0,007). Já as variáveis independentemente associadas a maiores níveis de autoeficácia materna para amamentação foram: orientação sobre aleitamento materno na primeira hora de vida durante o pré-natal (OR=2,10; IC95%:1,16-3,81; p=0,014) e aleitamento materno na primeira hora de vida (OR=1,71; IC95%:1,07-2,74; p=0,026). Conclusão: Com base na análise multivariada e ajustada, concluiu-se que amamentar na primeira hora de vida colaborou para que a percepção das mulheres em relação à quantidade de colostro/leite fosse normal, assim como possuir experiência anterior em aleitamento materno na primeira hora de vida aumentou as chances de essa prática ocorrer novamente. Verificou-se também que não ter recebido orientação sobre aleitamento materno na primeira hora de vida durante o pré-natal, assim como não ter amamentado na primeira hora de vida do recém-nascido, contribuiu para maiores níveis de autoeficácia materna para amamentação.