dc.contributorTrindade, Claudia Bincoletto Trindade [UNIFESP]
dc.contributorUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.creatorLima, Caue Santos [UNIFESP]
dc.date.accessioned2018-07-30T11:52:27Z
dc.date.accessioned2022-10-07T20:51:53Z
dc.date.available2018-07-30T11:52:27Z
dc.date.available2022-10-07T20:51:53Z
dc.date.created2018-07-30T11:52:27Z
dc.date.issued2015-07-31
dc.identifierLIMA, Caue Santos. Avaliação das propriedades moduladoras do cafestol sobre o processo de morte celular em células hl60. 2015. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2015.
dc.identifierhttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48204
dc.identifier2015-0367.pdf
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/4024015
dc.description.abstractO café, uma bebida consumida por pessoas de todos os continentes, apresenta em sua composição muitos compostos com propriedades farmacológicas distintas. Estudos epidemiológicos sugerem que o consumo moderado da bebida de café pode auxiliar na redução do desenvolvimento de algumas patologias. Entre os compostos presentes no café se destaca o cafestol, um diterpeno de esqueleto caurano com estrutura policíclica, que vem sendo estudado em várias áreas da medicina. Desta forma, esse trabalho objetivou avançar um pouco mais sobre o conhecimento das propriedades bioativas de compostos presentes na bebida de café pela avaliação do potencial modulador do cafestol sobre o processo de morte celular e vias relacionadas em células leucêmicas. Inicialmente um screening para a escolha das concentrações a serem utilizadas no decorrer do trabalho foi realizado pelo método de exclusão com azul de tripano, utilizando para isto quatro linhagens leucêmicas distintas (HL60, K562, NB4 e KG1), as quais foram incubadas sob as concentrações de cafestol (20µM, 40µM, 80µM e 150µM) por 24 horas. A citarabina foi utilizada como controle positivo de morte celular. Como resultado verificou-se que o cafestol foi citotóxico contra as quatro linhagens celulares avaliadas, onde as células KG-1 e HL-60 foram as mais sensíveis a este diterpeno. A partir destes dados as células HL60 foram escolhidas para a continuidade dos estudos envolvendo os mecanismos celulares do cafestol. Nestas células HL60 o cafestol (40µM e 80µM) induziu morte celular (apoptose, apoptose tardia e necrose) caracterizada e quantificada por citometria de fluxo após marcação com anexinaVFITC/PI de forma similar a citarabina. Assim como a citarabina, o cafestol também foi capaz de reduzir o potencial de membrana mitocondrial após 12 horas de exposição e ativar caspase-3 após 24 horas de exposição. O processo de diferenciação celular, avaliado por citometria de fluxo utilizando a marcação com anticorpos anti-CD15 e anti-CD11b, também foi induzido pelo cafestol quando as células HL60 foram tratadas com concentrações de 10µM e 20µM deste diterpeno, sugerindo assim que o processo de diferenciação pode estar participando dos efeitos citotóxicos deste diterpeno sobre as células HL60. Um aumento na fração celular sub-G1 confirmou os efeitos citotótixos e indutores de morte celular do cafestol com ausência de efeitos deste diterpeo sobre o ciclo celular em células HL60 marcadas com iodeto de 10 propídeo. Objetivando avaliar se o cafestol teria alguma especificidade sobre as células HL60, o potencial clonogênico destas células foi avaliado e comparado com seus efeitos sobre a capacidade clonogênica de células mononucleares da medula óssea murina. Os resultados demonstraram que o cafestol erradicou o potencial clonogênico das células HL60 de forma similar a citarabina, a qual também inibiu o potencial clonogênico das células de medula óssea normal. Porém, as células mononucleares da medula óssea murina foram preservadas na presença do cafestol, o qual ainda foi capaz de aumentar a formação de colônias de ganulócitos e macrófagos (CFU-GM) em relação ao controle sem tratamento. Para finalizar associamos o cafestol a citarabina para verificarmos um possível papel do cafestol no aumento da atividade de fármacos anticancerígenos, uma vez que a terapia complementar vem demonstrando um potencial interessante para a terapia combinada envolvendo compostos de origem natural e fármacos antineoplásicos sintéticos. Nossos resultados demonstraram que o cafestol é capaz de aumentar a atividade da ciratabina em células HL60, sugerindo assim que estudos adicionais sobre esta combinação e seu impacto sobre a resposta de células leucêmicas á citarabia seriam desejáveis. Concluímos ainda que o cafestol é capaz de modular o processo de morte celular, abrindo perspectivas de usos e novos estudos dentro de várias áreas médicas, onde o desequilíbrio entre morte e sobrevivência celular são fatores críticos na progressão da doença.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsAcesso restrito
dc.subjectcafestol
dc.subjectmorte celular
dc.titleAvaliação das propriedades moduladoras do cafestol sobre o processo de morte celular em células hl60
dc.typeDissertação de mestrado


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