Tese de doutorado
Avaliacao da musculatura do assoalho pelvico de mulheres com bexiga hiperativa antes e apos os tratamentos medicamentoso ou fisioterapeutico
Fecha
2011Registro en:
São Paulo: [s.n.], 2011. 77 p.
epm-4080114470958.pdf
Autor
Lima, Amene Cidrao [UNIFESP]
Institución
Resumen
Objetivo: Comparar a pressao da musculatura do assoalho pelvico (AP) utilizando os metodos de avaliacao: palpacao digital e perineometro, correlacionar os dois metodos de avaliacao da musculatura do AP, antes e apos tratamento medicamentoso ou fisioterapeutico em pacientes com sindrome da bexiga hiperativa. Pacientes e metodos: Estudo prospectivo e randomizado com 58 mulheres com media de idade de 61 anos, media de paridade 3 filhos e indice de massa corporea 29,3 Kg/m2. A avaliacao da contracao dos musculos do AP foi realizada por meio de palpacao manual (escala oxford) graduada de 0 a 5 e pelo perineometro no qual obtivemos as medicoes de pressao de pico (Pp) e pressao media (Pm) em cmH2O. As mulheres foram divididas em grupos de tratamento 1: exercicios perineais, 2: eletroestimulacao do nervo tibial posterior (EENTP), 3: eletroestimulacao intravaginal (EEIV) e 4: oxibutinina. Ao final do tratamento compararam-se os valores do Oxford, Pressao de pico (Pp), Pressao media (Pm) de todas as pacientes. Resultados: Observou-se correlacao positiva dos valores iniciais do Oxford e pressao de pico (Pp) (r = 0,675 e p = 0,000) e tambem dos valores finais do Oxfordr e pressao de pico (Pp) (r = 0,629 e p = 0,000). Na afericao manual Oxford, observamos que houve diferenca estatisticamente significativa pos tratamento entre os grupos, sendo no grupo de exercicios perineais a diferenca foi maior (p = 0,006). Na afericao pelo perineometro, a pressao de pico (Pp) nao houve diferenca estatisticamente significativa pos tratamento entre os grupos (p = 0,245) assim como na pressao media (Pm) (p = 0,197). Conclusao: Ha correlacao positiva entre os valores de Oxford obtido pela escala manual e Pressao de pico obtido pelo perineometro. Nao houve diferenca entre os grupos em relacao a pressao de pico e pressao media, aferido pelo perineometro, antes e apos o tratamento. No grupo de exercicios perineais, houve maior variacao do Oxford apos tratamento