Dissertação de mestrado
Potenciais evocados miogênicos vestibulares em adultos saudáveis
Fecha
2015-02-28Registro en:
PEREIRA, Melissa Marques. Potenciais evocados miogênicos vestibulares em adultos saudáveis. 2015. 103 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2015.
2015-0699.pdf
Autor
Pereira, Melissa Marques [UNIFESP]
Institución
Resumen
Objective: To describe the cVEMP and oVEMP in an adult sample without auditory and/ or vestibular complaints. Create a database of healthy individuals to guide future studies of vestibular evoked myogenic potential. Characterize the techniques used in the procedure and contrast this data with the sample described in the literature Method: We developed a descriptive cross-sectional study, at the Division of Research and Graduate Studies in Clinical Neurophysiology (SEPENC) of the Federal University of São Paulo, in 32 adult volunteers aged 18 to 58 years. 21 were female and 11 male. The auditory threshold pulsed pure tone using headphone in the field was recorded. Subsequently cervical and ocular vestibular evoked myogenic potentials were collected. The stimuli were given interspersing periods of rest to prevent muscle fatigue. Results: The oVEMPs were bilaterally present in 100% of the sample. The cVEMPs were present in 97% of the sample, one individual showed no response bilaterally. The amplitudes and latencies from the cVEMP, each, was positively correlated between sides. The same result was obtained for oVEMPs. The amplitude in males presented slightly higher, but these differences were considered irrelevant to obtain reference values. The latency showed no significant differences regarding gender, age and hearing threshold. Conclusion: VEMPs are easy and quick to obtain besides being non-invasive with consistent responses. The cVEMP and oVEMP are tests that complement each other. The usual variation of hearing thresholds did not affect the evoked responses. In the age group studied no effect of age on the amplitudes and latencies of responses was detected. The amplitude in males presented slightly higher values, but these differences were considered irrelevant to obtain reference values.No clear effect of gender was detected on the latencies of the responses. Objetivo: Descrever o cVEMP e oVEMP em uma amostra adulta sem queixas auditivas e/ou vestibulares. Criar um banco de dados de indivíduos saudáveis para nortear futuros estudos de potencial evocado miogênico vestibular. Caracterizar as técnicas empregadas no procedimento e contrastar dados dessa amostra com a descrita em literatura. Método: Desenvolveu-se um estudo descritivo transversal, no Setor de Pesquisa e Pós-Graduação em Neurofisiologia Clínica (SEPENC) da Universidade Federal de São Paulo, com 32 indivíduos voluntários adultos com idades entre 18 e 58 anos. Sendo 21 do gênero feminino e 11 do gênero masculino. Foi registrado o limiar auditivo com tom puro pulsátil, utilizando fone de ouvidos em campo. Posteriormente foram realizados os testes neurofisiológicos de potencial evocado miogênico vestibular cervical e ocular, inicialmente com eles deitados com flexão de cabeça, e no segundo momento, sentados com olhar direcionado para cima. Os estímulos foram dados intercalando-se períodos de descanso para evitar a fadiga muscular. Resultados: Os oVEMPS foram presentes bilateralmente em 100% da amostra. Os cVEMPS foram presentes em 97% da amostra, 1 indivíduo não apresentou resposta bilateralmente. As amplitudes e latências do cVEMP, cada qual, correlacionou-se positivamente entre os lados. O mesmo resultado foi obtido para os oVEMPS. A amplitude no gênero masculino apresentou-se levemente maior, porém, estas diferenças foram consideradas irrelevantes para obtenção de valores de referência. As latências não apresentaram diferenças significantes com relação ao gênero, idade e limiar auditivo. Conclusão: VEMP é um potencial evocado objetivo, de fácil e rápida obtenção e não invasivo com repostas consistentes. O cVEMP e oVEMP são exames que se complementam. O limiar auditivo não se correlacionou com as respostas. Na faixa etária estudada não foi detectado efeito da idade nas amplitudes e latências das respostas. A amplitude no gênero masculino apresentou-se levemente maior, porém, estas diferenças foram consideradas irrelevantes para obtenção de valores de referência.