Influência do déficit de estrutura nos demais desvios nutricionais em adolescentes e pré-adolescentes

Abstract

Objetivos: Avaliar a influência do déficit estatural nos desvios nutricionais em pré-adolescentes e adolescentes de baixa renda. Metodologia: Calculou-se o índice de Massa Corpórea (IMC) a partir do peso e estatura de alunos da rede pública entre 4 e 8ª séries. Foram utilizadas as tabelas do NCHS (2000) para crianças e adolescentes e foi considerado excesso de peso IMC/I ≥ P 85 e déficit de peso IMC/I ≥ P5. Déficit estatural foi classificado quando EII foi menor que -1 DP. Foram compradas as prevalências de baixo peso e excesso de peso nos grupos com e sem déficit estatural, de acordo com sexo e faixa etária.Resultados: Foram avaliados 3766 jovens sendo 50,4 % do sexo feminino. A média de idade foi de 12,8± 2,0 anos, sem diferença significativa entre os grupos. No grupo com déficit de estatura, observou-se que o excesso de peso é mais prevalente entre os mais velhos. Naqueles sem déficit de estatura a distribuição por idades foi semelhante para as três classificações de IMC/I. A distribuição por sexo mostra que o excesso de peso no grupo com déficit de estatura teve prevalência maior entre as meninas (76,1%) enquanto que no grupo com estatura normal a diferença foi mínima entre os sexos (4,4%).Conclusão: Na presença do déficit de estatura, o excesso de peso foi mais prevalente nos maiores de 12 anos e entre o sexo feminino. Os meninos sem déficit de estatura mostraram uma prevalência maior de excesso de peso em relação aos com déficit de estatura..