Artigo de Periódico
Grau de perda óssea periodontal em pacientes parcialmente dentados, reabilitados com implantes osseointegrados
Fecha
2015-05Registro en:
Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 14, n. 2, p. 185-189, mai./ago. 2015.
2236-5222
v.14, n.2
Autor
Maior, Cláudia Maria Veras
Campos, Luis Claudio
Lourenço, Eduardo José Veras
Brito, Fernanda
Institución
Resumen
Objetivo: Avaliar, retrospectivamente, radiografias panorâmicas de implantes osseointegrados a fim de discriminar o grau de perda
óssea periodontal de pacientes atendidos no Centro de Implantes Sobreimplantes e no curso de Especialização em Implantodontia do
curso de Odontologia do Centro de Saúde Veiga de Almeida, ambos localizados na cidade Rio de Janeiro. Metodologia: As radiografias
panorâmicas de 109 indivíduos (38 homens e 71 mulheres, média de idade 56 ± 12 anos) foram analisadas por duas examinadoras
calibradas. Foram avaliados o número de dentes presentes, quantidade de sítios com perda óssea periodontal e a quantidade de
implantes instalados. A perda óssea foi determinada em até 25%, entre 25% e 50% e maior do que 50% do tamanho da raiz. As análises
foram executadas de duas formas: baseada no indivíduo e nos sítios. Tendo como base o indivíduo, foram avaliadas (1) a extensão da
perda óssea radiográfica (generalizada ou localizada) e (2) a severidade da perda óssea radiográfica (média de severidade dos sítios).
Em relação aos sítios, foi analisada a presença ou ausência de perda óssea e a severidade desta. Resultados: Cinquenta e seis por
cento das radiografias avaliadas apresentavam perda óssea periodontal generalizada; já 36%, perda óssea periodontal localizada; e
8% não apresentavam perda óssea. Em relação aos sítios, foram avaliados 3.924 sítios, entre os quais 42% (n=1647) apresentavam
perda óssea, sendo que 22% (n=863) dos sítios revelavam perda óssea periodontal em até 25% da raiz; 16% (n=627), entre 25% e
50% da raiz; e 4% (n=156), maior do que 50% do tamanho da raiz. A média de implantes instalados por paciente foi 4± 2. Os pacientes
que tinham 100% dos sítios com perda óssea apresentavam em média 7± 2 implantes osseointegrados. Conclusão: Nesta avaliação
retrospectiva, observou-se que a maioria das radiografias (61,5%) revelava um histórico de perda óssea leve generalizada. Vinte por
cento dos sítios com perda óssea apresentavam perda moderada a severa. As radiografias panorâmicas podem ser utilizadas como
um instrumento auxiliar na determinação de risco de peri-implantite de pacientes reabilitados com implantes osseointegrados.