Artigo de Periódico
Determinação, in vitro, da atividade antibacteriana da clorexidina de procedência industrial e preparada em farmácias de manipulação instaladas na Cidade do Salvador, Bahia, Brasil
Fecha
2014-05Registro en:
Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 13, n. 2, p. 176-181, mai./ago. 2014.
2236-5222
v.13, n.2
Autor
Moreira, Ana Cristina Azevedo
Araújo, Danilo Barral de
Silva, Diego Baraúna da
Campos, Elisângela de Jesus
Araújo, Maria Thereza Barral
Institución
Resumen
Introdução: em virtude do amplo espectro de ação, da substantividade prolongada e da estabilidade química na concentração de
0,12% e 2%, o digluconato de clorexidina é um antisséptico frequentemente prescrito como auxiliar no controle da placa dental, no
tratamento das periodontopatias e até mesmo, nos tratamentos endodônticos. Objetivo: avaliar, in vitro, a eficácia antibacteriana
do digluconato de clorexidina a 0,12 % em amostras de enxaguatórios preparados em farmácias de manipulação instaladas no
comércio da Cidade do Salvador, Bahia, Brasil, comparativamente, ao produto industrializado Periogard. Metodologia: amostras de
soluções de digluconato de clorexidina a 0,12 % preparadas industrialmente e através de três farmácias de manipulação instaladas em
Salvador, Bahia, foram avaliadas quanto à eficácia antibacteriana frente à cultura de Streptococcus mutans, Pseudomonas aeruginosa
e Enterococcus faecalis. A formação dos halos de inibição de crescimento indicou o poder antibacteriano de cada enxaguatório.
Resultados: os dados obtidos permitem afirmar que o efeito antibacteriano produzido pelos enxaguatórios procedentes das farmácias
de manipulação “A Fórmula” e “Eco Fórmula” tiveram a mesma eficácia do produto industrializado “Periogard”, enquanto que o
enxaguatório preparado pela farmácia “Flora” revelou a menor efetividade. Por fim, a cepa bacteriana de Streptococcus mutans
comparada às outras duas demonstrou ser a mais sensível a este fármaco. Conclusão: de acordo com a metodologia adotada pode-se
concluir que dos três enxaguatórios preparados em farmácias de manipulação, apenas um revelou eficácia antibacteriana inferior
ao enxaguatório de procedência industrial.