Artigo Publicado em Periódico
Sonographic ocular findings in diabetic retinopathy
Fecha
2013-01Registro en:
Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v.12, n.1, p.33-38, jan./abr. 2013.
2236-5222
v.12, n.1
Autor
Andrade, Luis Jesuino de Oliveira
Bittencourt, Alcina Maria Vinhaes
França, Caroline Santos
Andrade, Luis Jesuino de Oliveira
Bittencourt, Alcina Maria Vinhaes
França, Caroline Santos
Institución
Resumen
Introdução: Apesar das recentes melhorias técnicas do exame oftalmológico, a avaliação de doenças vítreo-retinianas devido
à retinopatia diabética (RD) apresenta um desafio diagnóstico. A ultrassonografia ocular é um exame superior à tomografia
computadorizada e ressonância magnética na detecção da RD, porque o olho pode ser examinado de forma dinâmica durante os
movimentos oculares, além de fornecer informações que não é possível apenas com o exame clínico. Objetivo: Estudo observacional
demonstrando os achados ultrassonográficos oftalmológicos de pacientes com RD em seus diferentes graus. Metodologia: Estudo no
qual são apresentados os aspectos ultrassonográficos do um grupo de pacientes com RD em seus diferentes graus. Foram estudados
os olhos de indivíduos com RD por ultrassonografia ocular. O diagnóstico da RD foi baseado no exame clínico e na retinografia. A RD
foi classificada de acordo com o sistema Airlie House modificado com base no exame estereoscópico com uma lente de 90 dioptria.
Resultados: Os indivíduos examinados apresentaram algum grau de RD, nível 20 para 85 da Early Treatment of Diabetic Retinopathy
Scale. O diagnóstico de RD foi realizado quando, pelo menos, quatro ou mais microaneurismas estavam presentes na retinografia,
com ou sem exsudatos duros ou moles, na ausência de outras doenças conhecidas, sendo apresentados os aspectos ultrassonográficos
destas complicações. Conclusão: A ultrassonografia ocular é uma ferramenta muito útil de diagnóstico na detecção e avaliação das
complicações da RD, porque mostra a natureza e extensão das lesões nos olhos com opacificação do vítreo, que normalmente não
é visibilizado na oftalmoscopia, auxiliando na determinação do tratamento clínico ou cirúrgico e no prognóstico do resultado visual,
além de poder servir como uma extensão da investigação inicial do paciente sintomático ou não.