dc.contributorBorja, Patrícia Campos
dc.contributorMoraes, Luiz Roberto Santos
dc.contributorMoraes, Luiz Roberto Santos
dc.contributorBorja, Patrícia Campos
dc.contributorViola, Denise Nunes
dc.contributorSouza, Cezarina Maria Nobre
dc.creatorAraújo, Luísa Magalhães
dc.creatorAraújo, Luísa Magalhães
dc.date.accessioned2016-06-20T17:48:02Z
dc.date.accessioned2022-10-07T20:21:55Z
dc.date.available2016-06-20T17:48:02Z
dc.date.available2022-10-07T20:21:55Z
dc.date.created2016-06-20T17:48:02Z
dc.date.issued2016-06-20
dc.identifierhttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19536
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/4017854
dc.description.abstractDiante da emergência da garantia ao direito à saúde no Brasil, a epidemiologia tem ganhado espaço e visibilidade devido à sua contribuição para elucidar os mecanismos associados aos fatores intervenientes na ocorrência de enfermidades. A dengue por ser uma enfermidade recorrente com manifestações em formas graves e letais, tem se destacado entre as demais como alvo de preocupação no panorama de saúde pública brasileiro. Desse modo, a pesquisa buscou estudar os fatores associados à ocorrência da dengue, propondo um modelo eco-sociossanitário, a partir da cidade de Riacho de Santana-BA, com vistas a delimitar um modelo explicativo da enfermidade. A pesquisa de delineamento ecológico fez uso de dados secundários referentes às notificações de dengue, índices de infestação larvária por Aedes aegypti, condições socioeconômicas, sanitárias e climáticas da área de estudo, tratados com ferramentas estatísticas e análise espaço-temporal. Os resultados indicaram que o perfil sociodemográfico das pessoas acometidas por dengue em Riacho de Santana é similar ao da população: sexo feminino, faixa etária de 20-49 anos, correspondendo a faixa economicamente ativa, a cor da pele branca e parda e pessoas com ensino médio completo e cursando entre a 1ª e 4ª série. Assim, como a infestação larvária do Aedes aegypti, a dengue acompanhou a sazonalidade da umidade e precipitação, sendo que os valores mais elevados foram registrados no período chuvoso. A partir da análise espacial pôde-se observar que houve uma tendência de manutenção das notificações nas proximidades do bairro Peral, o qual compartilha de setores censitários com população de renda média baixa, infestação predial média no período chuvoso, taxa de ocupação domiciliar e densidade demográfica elevadas. Os indicadores de saneamento básico não apresentaram variações significativas entre os setores censitários, como resultado não se obteve correlação linear estatisticamente significante entre estes indicadores e a infestação larvária do vetor, como era esperado. Assim, os resultados obtidos nas análises quantitativa e qualitativa sugerem que os criadouros existentes sejam “cultivados” nos domínios público e privado. Nota-se que a incidência de dengue em Riacho de Santana, como em outros municípios brasileiros e no bairro Peral é resultado de um processo de determinação social. O modelo eco-sociossanitário proposto, pautado na promoção da saúde, ressalta a necessidade de interação dos atores sociais e Estado na formulação de políticas públicas que atendam as demandas territoriais e possam intervir sobre os determinantes de ordem social, ambiental e cultural existentes na reprodução de dengue
dc.languagept_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahia. Escola Politécnica
dc.publisherem Meio Ambiente, Águas e Saneamento
dc.publisherUFBA
dc.publisherBrasil
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectDengue
dc.subjectEpidemiologia
dc.subjectModelo eco-sociossanitário
dc.titleModelo eco-sociossanitário da ocorrência de dengue: um esforço de construção a partir da cidade de Riacho de Santana-Ba
dc.typeDissertação


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