Artigo de Periódico
Armazenagem de medicamentos em domicílios pelos moradores do bairro Figueirinha, em Xangri-lá, RS
Fecha
2011-05Registro en:
R. Ci. med. biol., Salvador, v.10, n.2, p.140-145, mai./ago. 2011
2236-5222
v.10, n. 2
Autor
Figueiredo, Márcia Cançado
Silva, Kátia Valença Correia Leandro da
Bonacina, Caroline Maria
Ortiz, Flávia Tomedi
Institución
Resumen
Objetivo: Identificar os locais e a maneira como eram feitos a armazenagem e o descarte de medicamentos, avaliando a presença
da farmácia caseira e a prática da automedicação de uma população do município de Xangri-Lá, RS. Metodologia: Estudo
transversal, com amostra intencional de 150 famílias cadastradas na UBS Figueirinha do município. Os dados foram coletados
através de questionários nos quais o responsável assinava o termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: a
armazenagem foi encontrada em 89,3% dos domicílios, caracterizando uma alta prevalência de farmácia caseira, sendo os
analgésicos os mais presentes (85,3%). O local mais frequentemente escolhido para esta armazenagem foi a cozinha (58%),
geralmente dentro de algum armário (36%). Quanto aos medicamentos não mais utilizados, 30,7% das pessoas relataram que
os deixavam guardados. Conclusões: A população estudada estava armazenando e descartando, inadequadamente, os
medicamentos, ou seja, a cozinha, para armazenagem, e o lixo comum, como destino principal daqueles não mais utilizados.
O médico foi o profissional mais citado para esclarecer possíveis dúvidas quanto ao uso da medicação, mas em nenhum momento
quanto ao seu armazenamento e descarte. Respeitar as doses, os horários e as restrições são informações que cabem ao prescritor
fazer, bem como orientar na armazenagem e no descarte do medicamento.