Artigo de Periódico
Avaliação da presença de resíduos de tetraciclinas em amostras de mel comercializadas no estado da Bahia
Fecha
2010Registro en:
R. Ci. méd. biol., v. 9, n. 2, p. 102-107, 2010.
1677-5090
v.9, n.2
Autor
Monteiro, Gisele Vivas Tosta Aguiar
Santos, Hilda Costa dos
Guerreiro, Renata de Souza
Rêgo, Fernando Luiz Trindade
Monteiro, Gisele Vivas Tosta Aguiar
Santos, Hilda Costa dos
Guerreiro, Renata de Souza
Rêgo, Fernando Luiz Trindade
Institución
Resumen
O mel é conhecido mundialmente como um produto natural, e sua imagem está diretamente associada à saúde.
Entretanto, as colmeias de abelhas melíferas estão sujeitas a doenças, como a Cria Pútridas Americana (CPA) e
Europeia (CPE) e a Varroatose. A prevenção dessas doenças é realizada com a aplicação de antibióticos na colmeia
durante a primavera; eles podem ainda ser adicionados diretamente às plantas, no período da florada. Esses
procedimentos geram um alto risco dos resíduos serem carreados até o mel, e essa presença como contaminantes
é causa de preocupação, devido à possibilidade de ocorrência de reações alérgicas ou tóxicas em consumidores e do
surgimento de cepas microbianas resistentes a esses medicamentos. Embora o uso de antimicrobianos não seja
usual no Brasil, os apicultores necessitam comprovar a segurança e a inocuidade do seu produto junto aos clientes
externos, especialmente para os países da União Europeia. Com o objetivo de detectar a presença de resíduos de
tetraciclinas no mel comercializado no Estado da Bahia, foram analisadas 13 amostras por meio de radioimunoensaio,
utilizando-se o método desenvolvido pela Charm Sciences. Todas as amostras apresentaram resultados negativos
para resíduos de Tetraciclina, Oxitetraciclina e Clortetraciclina, com limites de detecção de 15μg Kg-1, 20μg Kg-1 e
10μg Kg-1, respectivamente.