Artigo de Periódico
Reações adversas às estatinas: mecanismo de ação e evidências clínicas
Fecha
2010-01Registro en:
R. Ci. méd. biol., v. 9, Supl.1, p. 79-86, 2010.
1677-5090
v.9, n.1
Autor
Santos, Leonardo Nascimento
Silva, Fabiano Vinagre da
Institución
Resumen
As doenças cardiovasculares são as maiores causadoras de óbitos no mundo, e o aumento do LDL (lipoproteína de baixa
densidade) é apontado como um dos fatores de risco mais importantes para essas doenças. Hoje em dia, as estatinas são
os fármacos mais potentes e eficazes na diminuição do LDL, mas apesar de seus efeitos potencialmente benéficos, elas
devem ser administradas com precaução, já que também apresentam efeitos colaterais. O objetivo deste trabalho foi fazer
uma revisão de literatura que buscasse elucidar os mecanismos dos efeitos adversos causados pelas estatinas e as
evidências clínicas destes efeitos. Os mecanismos bioquímicos e celulares da toxicidade muscular, hepática e neuronal
estão abordados. Em suma, os efeitos terapêuticos das estatinas, assim como os efeitos adversos, ocorrem devido à
inibição da síntese de moléculas dependentes da enzima HMG-CoA-redutase, tais como o mevalonato e isoprenóides. O
real panorama de ocorrência das reações adversas e uma breve comparação entre as estatinas utilizadas terapeuticamente
também são apresentados.