Artigo de Periódico
Laser de baixa intensidade na cicatrização periodontal
Fecha
2008Registro en:
BARROS, F. C. de et al. Laser de baixa intensidade na cicatrização periodontal.R. Ci. méd. biol., Salvador, v.7, n.1, p. 85-89, jan./abr. 2008.
2236-5222
v.7, n.1
Autor
Barros, Fabiana Cervo de
Antunes, Susyane Almeida
Figueredo, Carlo Marcelo da Silva
Fischer, Ricardo G.
Barros, Fabiana Cervo de
Antunes, Susyane Almeida
Figueredo, Carlo Marcelo da Silva
Fischer, Ricardo G.
Institución
Resumen
O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados e a metodologia de trabalhos sobre os potenciais efeitos da irradiação por lasers de baixa intensidade (LBI) na cicatrização dos tecidos periodontais, tendo como base o banco de dados MEDLINE, de 1992 a 2007. Basicamente, dois tipos de lasers de baixa potência são utilizados: hélio - neônio(HeNe), com comprimento de onda de 633nm e lasers diodo, como o Arseniato de gálio e alumínio (AsGaAl), Arseniato de gálio(AsGa) e o fosfato de arsênio índio gálio (InGaAlP), cujos comprimentos de onda variam entre 635-950 nm. Um total de 59 estudos foi observado e, desses, nove foram selecionados e mostram que os LBI são associados à cicatrização, pelo seu potencial em reduzir os níveis locais de prostaglandinas, aumentar os níveis de beta endorfinas, estimular a produção de ATP celular e a liberação de fatores de crescimento, bem como propiciar a proliferação celular e a síntese de colágeno, e a diminuição do sangramento à sondagem. Concluindo, o LBI parece apresentar benefícios para o processo de cicatrização tecidual. No entanto, a análise dos estudos e a sugestão de um protocolo para a utilização dos LBI são dificultadas pela
diversidade da metodologia empregada, como, por exemplo, diferenças nos comprimentos de onda, dosimetrias, tipos de estudo e desenhos experimentais.