| dc.description.abstract | Introdução: O transplante renal é o tratamento de 	
escolha para pacientes com doença renal crônica estágio V que não apresentem 	
contraindicações ao procedimento, sendo mais custo-efetivo do que os tratamentos 	
dialíticos, além de oferecer melhor sobrevida e qualidade de vida. Objetivo: Avaliar 	
incidência das complicações pós-operatórias em paciente transplantados renais em um 	
Metodologia : hospital de referência neste procedimento.  Estudo descritivo e 	
retrospectivo, envolvendo a análise de prontuários de pacientes, dura nte internação 	
hospitalar e acompanhamento ambulatorial. Análise das características demográficas, 	
indicadores clínicos, técnicas cirúrgicas e complicações pós-operatórias. Resultados: À 	
análise de 147 transplantes, observou-se maior incidência de transplante em receptores 	
do sexo feminino, média de idade do receptor de 37 anos e predominância de doador 	
cadáver. Das comorbidades pré-transplante, a hipertensão arterial foi a mais frequente. A 	
incidência geral de complicações cirúrgicas foi de 29,9% , sendo encontrada uma 	
incidência de complicações vasculares de 12,7%, 13,4% de complicações do sítio 	
cirúrgico, 8,2% de complicações urológicas e 3% de complicações hemorrágicas. 	
Discussão: As complicações vasculares são complicações graves e estão associadas a 	
maior risco de perda do enxerto (risco relativo de 8,4), tendo destaque a trombose arterial . 	
Os pacientes com anastomose ureteral pela técnica de Lich-Gregoir apresentaram 	
menores complicações urológicas em relação aos pacientes com anastomose pela técnica 	
de Leadbetter-Politano. Conclusão: Complicações cirúrgicas possuem impactos clínicos 	
diferentes, a depender da sua categoria. As complicações vasculares estão associadas a 	
perda do enxerto. |  |