Trabalho de Conclusão de Curso
Prevalência dos distúrbios da condução eltricacardíaca no infarto agudo do miocárdio em um hospital de referência em Salvador (Bahia, Brasil)
Fecha
2015-05-11Autor
Silva, Felipe Pinho e Albuquerque
Institución
Resumen
PREVALÊNCIA DOS DISTÚRBIOS DA CONDUÇÃO ELÉTRICA CARDÍACA NO
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM
SALVADOR (BAHIA, BRASIL). Introdução: Muitos estudos apontam a relação entre o infarto
agudo do miocárdio (IAM), os distúrbios de condução e a mortalidade intra-hospitalar. O presente
estudo analisa a prevalência dos distúrbios de condução elétrica cardíaca no eletrocardiograma
(ECG) de admissão de 409 pacientes que foram admitidos com IAM. Objetivo: Mostrar a
prevalência desses distúrbios de condução no IAM, estimar os principais fatores de risco para
IAM. Avaliar a associação dos distúrbios de condução com o desfecho clínico intra-hospitalar de
alta ou óbito; em um hospital de referência em Salvador (Bahia, Brasil). Metodologia: Esse é um
estudo de Corte Transversal, será feito uma análise retrospectiva em prontuários, a partir de dados
clínicos e epidemiológicos de 575 pessoas, que foram admitidos entre janeiro de 2008 a maio de
2010, com diagnóstico de síndrome coronariana aguda, no Hospital Ana Nery, na cidade do
Salvador, (Bahia, Brasil). Resultados: 409/575 pacientes com síndrome coronariana aguda tinham
IAM. 33/409 pacientes (8,1%) apresentaram algum distúrbio de condução pós infarto agudo do
miocárdio. 4/33 (12,1%) dos pacientes que tiveram IAM e algum distúrbio de condução evoluíram
com óbito; o nível de significância foi de 0,766. Discussão: O presente estudo mostrou uma menor
frequência dos distúrbios de condução no IAM em comparação com outros estudos. Também
foram identificados nos pacientes que apresentaram algum distúrbio de condução no IAM, uma
mortalidade maior em comparação aos pacientes que não apresentaram algum distúrbio de
condução no IAM. Conclusão: Houve uma menor frequência dos distúrbios de condução no IAM
comparado a outros estudos, e a mortalidade intra-hospitalar desses pacientes apesar de
considerável, não foi estatisticamente significante.