dc.contributorSilva, Rejâne Maria Lira da
dc.creatorMarques, Roberta Smania
dc.date.accessioned2014-09-08T13:04:07Z
dc.date.accessioned2022-10-07T19:48:27Z
dc.date.available2014-09-08T13:04:07Z
dc.date.available2022-10-07T19:48:27Z
dc.date.created2014-09-08T13:04:07Z
dc.date.issued2014-09-08
dc.identifierhttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/15804
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/4014586
dc.description.abstractO presente trabalho teve por objetivo investigar os museus universitários divulgadores do conhecimento científico enquanto espaços de ensino não-formal. A pesquisa foi um estudo de caso de quatro museus da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Foi feita uma caracterização dos museus enquanto espaços de ensino não-formal e uma reflexão sobre o papel dos museus universitários, museus de ciência e tecnologia e as coleções científicas dos departamentos da universidade. Nesta reflexão incluímos a descrição e análise do Museu de Zoologia do Instituto de Biologia e o Museu de Anatomia Comparada da Escola de Medicina Veterinária. Estes não apresentam uma estrutura completa de um museu, na medida em que o primeiro não apresenta uma exposição enquanto o segundo carece de pesquisa, por exemplo. Foram descritos e analisados os programas educativos oferecidos pelo Museu Afro-Brasileiro, Museu de Arqueologia e Etnologia e Museu de Anatomia Comparada através de entrevistas com os respectivos responsáveis das instituições e questionários aplicados com 10% da média do público escolar mensal que freqüenta cada um destes museus. Nesta análise constatamos que a maioria (69,8%) das visitas escolares foi feita por estudantes de escolas municipais, provavelmente por causa da ação das ‘Quartas ao Museu’ promovida pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura, que estimula que as escolas visitem alguns museus da cidade. Os estudantes entrevistados (215) cursavam da 2ª série do ensino fundamental ao ensino superior, tinham entre 7 a mais de 30 anos de idade e a maioria(53,49%) era do sexo feminino. Impressionou os 56,3% das respostas que afirmaram ser a primeira vez que visitavam um museu. Mesmo que não fosse pretensão da pesquisa, foi constatada a triste realidade do analfabetismo funcional dos estudantes do ensino público, quando queríamos discutir a alfabetização científica nos museus. Todos os professores entrevistados (14) afirmaram que estavam trabalhando o conteúdo das exposições em sala de aula, sendo que a maioria (78,5%) referiu-se a conteúdos ligados à Lei 10.639 que inclui a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro- Brasileira” na educação. Os relatos em relação ao programa de educação dos museus, tanto de educadores quanto de educandos, foi positivo de uma forma geral, com algumas ressalvas. Constatamos com essa pesquisa que a concepção de museu do dirigente da instituição influi de forma direta no desenvolvimento dos programas museológicos. Verificamos que os problemas e carências apresentadas pelos museus da UFBA, como por exemplo, a falta de verba e a deficiência no quadro de funcionários que administram e coordenam o espaço, não diferem da realidade dos museus baianos. É urgente que a Universidade reveja a sua política interna em relação ao patrimônio que está sob sua guarda e que conheça a situação destes espaços, para que então construa uma política interna para os museus.
dc.languagept_BR
dc.publisherFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF)
dc.publisherUFBA
dc.publisherbrasil
dc.rightsacesso aberto
dc.subjectMuseus universitários
dc.subjectEnsino não-formal
dc.subjectAlfabetização científica
dc.subjectDivulgação do conhecimento científico
dc.subjectPúblico escolar em museus
dc.titleOs museus da Universidade Federal da Bahia enquanto espaços de ensino não-formal
dc.typeDissertação


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