dc.description.abstract | Esse trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa qualitativa, de caráter
etnográfico, que teve por objetivo investigar as crenças de professores de Língua Inglesa em formação (6º e 8º semestres), do curso de Letras com Inglês, da
Universidade Estadual da Bahia (UNEB), Campus XIV, em relação ao desenvolvimento da competência linguístico-comunicativa, com vistas a colaborar na
formação desses futuros professores. A pesquisa foi norteada pela seguinte
questão-problema: como o reconhecimento das próprias crenças pode contribuir no
processo de ensino/aprendizagem de língua inglesa (LI), e de que forma isso afeta a
formação geral como professor de língua estrangeira (LE)? Para tanto, a pesquisa
se dividiu em dois momentos: o mapeamento das crenças dos sujeitos participantes
e o conhecimento das crenças pelos mesmos. Os dados revelaram que a grande
maioria desses sujeitos acredita que não se aprende inglês na escola pública,
devido à abordagens de ensino insatisfatórias, além da falta de domínio das
habilidades linguísticas, em especial a oral; e não se aprende inglês na
universidade, devido à falta de exposição suficiente à língua. O reconhecimento das
próprias crenças permitiu a esses sujeitos compreenderem a própria cultura de
aprender e mostrou-se eficaz para ajudar na mudança de postura em relação ao
aprendizado de LI, na medida em que passaram a perceber a importância do papel
que exercem nesse processo. Todas as discussões e análises implementadas
seguiram a perspectiva do empoderamento do aprendiz a partir de uma formação
crítica. | |