dc.contributorRocha, Pedro Luis Bernardo
dc.contributorMariano Neto, Eduardo
dc.contributorRocha, Pedro Luis Bernardo da
dc.contributorTabarelli, Marcelo
dc.contributorFaria, Deborah
dc.creatorRigueira, Dary Moreira Gonçalves
dc.date.accessioned2016-06-21T19:06:55Z
dc.date.accessioned2022-10-07T17:55:57Z
dc.date.available2016-06-21T19:06:55Z
dc.date.available2022-10-07T17:55:57Z
dc.date.created2016-06-21T19:06:55Z
dc.date.issued2016-06-21
dc.identifierhttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19568
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/4010774
dc.description.abstractO uso e a ocupação das regiões tropicais pelo homem têm se baseado na substituição de paisagens florestadas por ambientes antropizados. Para a Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados em escala global, estimativas indicam que 350km2 de florestas são perdidas anualmente, acarretando em extinções locais e perda dos processos ecológicos e serviços ecossistêmicos associados. Esforços visando à conservação das florestas tropicais têm sido fomentados com base no conhecimento ecológico, a exemplo dos limiares de extinção. O conceito de limiares é baseado na relação não-linear entre uma resposta ecológica e a redução de habitat, através de um ponto de quebra numa determinada quantidade de habitat. A ocorrência e a determinação do valor de limiares associados à perda de habitat, até o momento, são derivadas principalmente de modelos computacionais, com foco em populações animais. Estudos empíricos que avaliam tal relação foram conduzidos principalmente em ambientes temperados. Certos grupos de plantas apresentam características que as tornam grupos relevantes para a avaliação do modelo de limiares, a exemplo das Myrtaceae, um dos principais grupos de plantas para a Mata Atlântica, tipicamente do interior de florestas e sensível às alterações antrópicas. Porém, indivíduos adultos podem permanecer na paisagem durante um longo tempo mesmo após sua alteração devido ao retardo de tempo em suas respostas, diferente dos indivíduos jovens que foram estabelecidos recentemente na paisagem. A ocorrência do limiar pode subsidiar a gestão ambiental através de pontos de referência para manutenção ou restauração de habitats naturais, porém há divergências na literatura sobre o seu uso. Objetivamos nesse estudo avaliar se a ocorrência do limiar de extinção para a comunidade de plantas lenhosas (Myrtaceae) é possível num bioma extenso, representado por áreas com diferentes qualidades de habitat e matriz, como a Mata Atlântica; e se o padrão de perda de espécies ocorre de forma diferente entre indivíduos jovens e adultos. Foram avaliadas nove paisagens com diferentes quantidades de habitat (entre 5-55%), em diferentes trechos da Mata Atlântica da Bahia. Em cada paisagem foram implantadas oito parcelas de 10x25m e coletados os indivíduos com CAP ≥ 8cm, sendo divididos em riqueza de regenerantes (CAP entre 8 e 15cm), jovens (CAP entre 15 e 30cm), adultos (CAP ≥ 30cm) e total (CAP ≥ 8cm). Foi identificada uma relação em limiar entre quantidade de habitat e riqueza de Myrtaceae, sendo observada uma redução de espécies jovens e adultas somente após o limiar em 40% (riqueza jovens), 27% (riqueza adultos) e 35% (riqueza total). Indivíduos regenerantes não apresentaram limiar, porém foram mais sensíveis à perda de habitat, com redução de espécies ocorrendo ao longo de todo gradiente: de 40 para 5 espécies apenas. Discutimos as diferenças observadas entre as categorias de plantas, as suas possibilidades e limitações na aplicação dos resultados em gestão ambiental.
dc.languagept_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahia, Instituto de Biologia
dc.publisherPrograma de Pós-graduação em Ecologia e Biomonitoramento
dc.publisherUfba
dc.publisherBrasil
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectLimiar ecológico
dc.subjectConservação
dc.subjectFloresta tropical
dc.subjectGestão ambiental
dc.subjectPerda de Espécies
dc.subjectRetardo de tempo
dc.titlePerda de habitat e limiar de extinção em plantas lenhosas (Myrtaceae) da Mata Atlântica.
dc.typeDissertação


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