Tese
Avaliação imuno-histoquímica de células de Langerhans e angiogênese em ameloblastoma e angiogênese em ameloblastoma e Carcinoma espinocelular de boca
Fecha
2013-07-12Autor
Santos, Luciano Cincurá Silva
Santos, Luciano Cincurá Silva
Institución
Resumen
O ameloblastoma (AB) e o carcinoma espinocelular (CEC) são tumores benignos e malignos,
respectivamente, que acometem os ossos e tecidos maxilares, com propriedades de
invasibilidade consideráveis levando a tratamento muitas vezes mutiladores. As células de
Langerhans (CLs) são células dendríticas, responsáveis pela apresentação de antígenos aos
Linfócitos T, que desempenham importante função nos tecidos epiteliais, bem como na
patogênese dessas lesões. O presente estudo analisou a expressão das células de Langerhans,
utilizando a técnica imuno-histoquímica através dos marcadores imunológicos CD1a e
Langerina, bem como a expressão da angiogênese utilizando o anticorpo CD34, em 25 casos
de ameloblastoma (AB) e 23 casos de carcinoma espinocelular (CEC). As células dendríticas
foram observadas em 88 % dos ameloblastomas e em 100% dos carcinomas espinocelulares,
mostrando associação estatisticamente significante (p-valor<0,001). Tanto nos
ameloblastomas como nos carcinomas espinocelulares, as CLs exibiram formas arredondada e
dendrítica, em todas as camadas epiteliais, com predominância desta última na camada suprabasal.
Apesar de existir uma correlação inversa entre a microdensidade vascular (MDV) e a
densidade de CLs, nos CECs, e uma correlação direta entre esses mesmos parâmetros, nos
ABs, não foi observada representatividade estatística entre essas correlações. Dos resultados
obtidos conclui-se que as células de Langerhans parecem influenciar na imunopatogênese das
lesões aqui estudadas, possivelmente com um papel modulador nos carcinomas
espinocelulares e inflamatório nos ameloblastomas.