dc.contributorSilva, Ligia Maria Vieira da
dc.creatorSouza, Jamacy Costa
dc.creatorSouza, Jamacy Costa
dc.date.accessioned2013-05-29T14:16:08Z
dc.date.accessioned2022-10-07T17:41:26Z
dc.date.available2013-05-29T14:16:08Z
dc.date.available2022-10-07T17:41:26Z
dc.date.created2013-05-29T14:16:08Z
dc.date.issued2013
dc.identifierhttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11477
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/4010239
dc.description.abstractEm 1976, o Estado brasileiro iniciou um novo modelo de subsídio às empresas que ofereciam alimentação aos empregados formalmente contratados, instituindo um Programa de Incentivo Fiscal à Alimentação do Trabalhador (PIFAT/PAT), operando-o por três diferentes mecanismos tributários. Poucos estudos anteriores analisaram as condições de possibilidade de sua construção social. Visando suprir essa lacuna, foi realizado estudo sócio-histórico apoiado na sociologia reflexiva de Pierre Bourdieu. Com essa finalidade, foram realizadas análises documentais, 21 entrevistas em profundidade e 3 estruturadas. Os documentos analisados foram obtidos em instituições públicas e privadas e complementados em buscas na internet. Para o estudo em profundidade das disposições, foi selecionada uma amostra intencional de agentes envolvidos na gênese do programa, identificados através da estratégia de bola de neve. Foi constatado que o PIFAT/PAT emergiu no interior do campo burocrático, mas em articulação com agentes do campo econômico, principalmente executivos de grandes indústrias e de empresas de refeições coletivas do estado de São Paulo. Seu idealizador foi o médico e nutrólogo David Luiz Boianvsky que, convertendo seu capital social junto ao ministro do trabalho da época (Arnaldo da Costa Prieto) em capital burocrático, possibilitou o início do programa. Os capitais mais importantes para a gênese foram o capital político do ministro do trabalho e os capitais burocrático, administrativo privado e militante dos demais agentes, potencializados pelo capital social. O PIFAT/PAT representou uma ruptura com o modelo anterior (o SAPS), ao deslocar a alimentação do trabalhador do controle do Estado para o interior das empresas. Foi possível identificar que em torno dessa ação se desenvolveu um espaço social específico, onde estavam em jogo tanto as questões ligadas à forma e ao montante do benefício fiscal quanto quem era competente para definir as características da alimentação do trabalhador e quem deveria ser credenciado para fornecer suas refeições.
dc.languagept_BR
dc.publisherTese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, como requesito parcial para obtenção do título de Doutor em Saúde Pública.
dc.subjectAlimentação do Trabalhador
dc.subjectSaúde do Trabalhador
dc.subjectSociogênese
dc.subjectIncentivo Fiscal
dc.subjectNutrição
dc.subjectProgramas de Saúde
dc.subjectPRONAN
dc.subjectPRONAN
dc.titleA gênese do programa de incentivo fiscal à alimentação do trabalhador (PIFAT/PAT)
dc.typeTese


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