Artigo de Periódico
Os mecanismos de sobrevivência dos corais diante do impacto das mudanças climáticas sobre o ecossistema de recifes
Fecha
2012Registro en:
2238-4960
v. 9, n. 2
Autor
Freitas, Lourianne Mangueira
Oliveira, Marília de Dirceu Machado de
Kikuchi, Ruy Kenji Papa de
Freitas, Lourianne Mangueira
Oliveira, Marília de Dirceu Machado de
Kikuchi, Ruy Kenji Papa de
Institución
Resumen
O aumento das emissões de CO2 tem promovido o aumento da temperatura média da superfície
dos oceanos, elevação do nível do mar e a redução do pH da água oceânica. Um dos principais efeitos é a
crescente incidência de branqueamento dos corais, que perdem os seus simbiontes e/ou seus pigmentos
fotossintetizantes, resultando na queda da taxa de calcificação. Os corais são animais politróficos, pois
obtêm metabólitos via ingestão de bactérias e plancton e via simbiose com algas dinoflageladas
(zooxantelas). Esta simbiose tem a fotossíntese como processo fundamental. Assim, a forma e a
intensidade como os corais adquirem metabólitos para manterem sua fisiologia, produzindo seu tecido
orgânico e seu esqueleto carbonático, são determinantes na superação das adversidades advindas das
mudanças globais. Nesta revisão, apresentamos os principais aspectos dessa nutrição e sua importância
diante dos efeitos que o aquecimento global pode provocar nos corais e, consequentemente, nos recifes da
costa brasileira.