dc.contributorFagundes, Tereza Cristina Pereira Carvalho
dc.creatorNeder, Rosa Maria
dc.creatorNeder, Rosa Maria
dc.date.accessioned2013-06-14T13:45:38Z
dc.date.accessioned2022-10-07T17:21:07Z
dc.date.available2013-06-14T13:45:38Z
dc.date.available2022-10-07T17:21:07Z
dc.date.created2013-06-14T13:45:38Z
dc.date.issued2005
dc.identifierhttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11927
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/4009534
dc.description.abstractEste estudo, cujos dados foram obtidos através do depoimento de vinte e duas mulheres professoras primárias, hoje do Ensino Fundamental, séries iniciais, que estão no exercício docente em escolas das redes pública e privada do Salvador ? Bahia, teve como objetivo primordial, analisar, à luz das relações de gênero, como vem sendo construída a identidade da mulher professora, entrelaçada pelo mito do amor materno que vem marcando, historicamente, a imagem da docência primária como trabalho apropriado à mulher pela sua suposta qualidade inata de lidar com crianças. O estudo, de natureza qualitativa, utilizou para coleta de depoimentos a entrevista oral semi-estruturada. Posteriormente as entrevistas foram transcritas, lidas, analisadas e interpretadas sob a perspectiva feminista histórico-cultural. Como o gênero atravessa todas as relações sociais, as vozes das professoras possibilitaram a discussão de questões relacionadas à prática educativa no contexto do sistema de ensino brasileiro. Até o presente momento, o empreendimento dessa pesquisa permite reconhecer que as docentes vêm construindo suas identidades de mulher professora em meio às concepções essencialistas, refletidas nas suas práticas educativas, entrecruzadas da maternagem. Entretanto, seus discursos demonstram as tensões e as contradições, reforçando a crença de que é mais conflituoso assumir-se mulher do que tornar-se professora uma vez que os primeiros ensinamentos sobre o que é ser menina ou menino acontecem desde a mais tenra idade, e uma vez consolidados, tornam-se mais resistentes e difíceis de ser superados. Sob essa perspectiva, a pesquisa destaca que no espaço escolar as professoras primárias tanto podem reproduzir os estereótipos femininos e masculinos quanto podem produzir, através das suas interações, outras orientações que permitam construir relações sociais de gênero para além dos significados de feminilidade e masculinidade que ainda estão presentes na sociedade alicerçando a prática educativa docente.
dc.languagept_BR
dc.subjectProfessoras - Formação
dc.subjectMagistério primário
dc.subjectGênero e educação
dc.subjectProfessores de ensino primario
dc.subjectIdentidade social
dc.subjectMulher
dc.titleSer professora: entre os ranços da maternagem e a profissão
dc.typeDissertação


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