dc.contributorGaleffi, Dante Augusto
dc.creatorSantos, Ana Katia Alves dos
dc.creatorSantos, Ana Katia Alves dos
dc.date.accessioned2013-06-12T15:56:27Z
dc.date.accessioned2022-10-07T17:16:49Z
dc.date.available2013-06-12T15:56:27Z
dc.date.available2022-10-07T17:16:49Z
dc.date.created2013-06-12T15:56:27Z
dc.date.issued2008
dc.identifierhttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11895
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/4009343
dc.description.abstractEste trabalho investiga questões relativas à Ciência da Educação que edifica o ensino fundamental no contexto baiano, repensando alguns de seus pressupostos. Discute o principal fundamento do projeto epistemológico da modernidade, fazendo crítica à separação sujeito e objeto enquanto organizadora da epistemologia do educador na contemporaneidade, analisando ainda a supervalorização da cognição ou do sujeito “super-racional” hierarquicamente colocado como superior. Neste sentido, abre análise sobre a negação da experiência do sujeito afrodescendente no período da infância, no contexto do Estado da Bahia, visto que o conhecimento por ele produzido na escola é de natureza abstrata e organizado por uma visão moderno-colonialista, na qual a postura etnocêntrica, negadora da alteridade, continua fortalecida. Em contrapartida, possibilita reflexão sobre uma epistemologia crítica que considera o princípio da Reconciliação como tarefa significativa realizada pelos afrodescendentes deste território, articulado a alguns outros princípios validados por esses sujeitos, principalmente os que vivem a experiência das comunidades religiosas de tradição africana, bem como articula a essa leitura a crítica posta pela ontologia heideggeriana para um repensar dos princípios científicos dados em sua construção moderno-ocidental. A metodologia aponta que existem barreiras para a efetivação de uma epistemologia crítica no ensino fundamental: a separação sujeito/objeto como fundamento da Ciência da Educação gera o corte da criança afrodescendente com sua experiência, bem como o olhar distraído dos educadores(as) sobre a realidade; a interpretação realizada pelos educadores(as) sobre a epistemologia genética (mais conhecida entre eles como construtivismo) impulsiona o olhar linear sobre os sujeitos. O biológico é mais importante que o cultural, o social, o político; a intolerância religiosa gera preconceito contra as crianças afrodescendentes na escola; a atual configuração da escola é perversa e dificulta a formação de uma epistemologia crítica, principalmente quando se considera o método, a didática, a partir das condições de formação possibilitadas aos educadores(as). Essas barreiras precisam ser “encaradas” de frente para que possam ser minimizadas e, quem sabe, excluídas do cotidiano escolar.
dc.languagept_BR
dc.subjectEducação da criança - Bahia
dc.subjectCrianças afrodescendentes
dc.subjectEpistemologia
dc.subjectensino fundamental - Bahia
dc.subjectPrimary school education
dc.subjectEpistemology
dc.subjectEducation and rigts of the afrodescendant child
dc.titleCiência da educação na Bahia: infância afrodescendente e epistemologia crítica no ensino fundamental
dc.typeTese


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