dc.contributorMinahim, Maria Auxiliadora de Almeida
dc.creatorFaria Júnior, César de
dc.creatorFaria Júnior, César de
dc.date.accessioned2013-05-09T17:23:58Z
dc.date.accessioned2022-10-07T16:54:49Z
dc.date.available2013-05-09T17:23:58Z
dc.date.available2022-10-07T16:54:49Z
dc.date.created2013-05-09T17:23:58Z
dc.date.issued2010
dc.identifierhttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10711
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/4008573
dc.description.abstractA partir da analise crítica do direito penal do inimigo tal como concebido por Jakobs, destinado aos que deliberadamente por principio e de forma reiterada violam as normas do contrato social chega-se ao processo penal do inimigo o qual nao mereceu tratamento distintivo na tese do citado autor tedesco mas pode ser identificado quando ele propoe a flexibilizaçao ou supressao de garantias processuais. A existencia do processo penal do inimigo que ficou mais nitida em nivel mundial com o recrudescimento do sistema penal após o atentado terrorista às Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova Iorque ocorrido no dia 11 de setembro de 2001 afigura-se ainda mais deletéria do que a do "Direito Penal do Inimigo". Não se nega aqui a ocorrência de uma relação instrumental e de uma complementariedade funcional entre o Direito Penal e o Processo Penal constituindo-se o processo como um meio de se atingir os fins previstos no direito material. Todavia, com o fenômeno da "Constitucionalização do Direito" o processo penal para além da realização do direito penal há de ser compreendido como mecanismo de materialização dos direitos e garantias fundamentais reafirmando-se sua instrumentalidade mas agora sob o viés constitucional. Neste prisma à luz do principio da supremacia da Constituição não se pode admitir sob qualquer argumento um "Processo Penal do Inimigo" no qual prevalece a supressão de garantias processuais num modelo de Estado Democrático e de Direito edificado com base no principio da dignidade da pessoa humana. Dessa forma mesmo considerando que os direitos e garantias fundamentais não são absolutos e que a colisão entre eles é bastante comum em um texto constitucional repudia-se a recorrente manipulação do principio da proporcionalidade como forma de atingir a máxima restrição desses direitos. Não obstante não se tenha no Brasil um inimigo específico claramente segmentado e determinado, não se pode olvidar que a escolha dos "inimigos de ocasião" obedece não somente à lógica do linchamento, mas, sobretudo à lógica do linchamento, mas sobretudo à lógica dos detentores do poder. Apresenta-se por fim no panorama nacional, conforme analiticamente comprovado a triste realidade própria de um país de democracia tardia de um precedente uma exceção aos valores e garantias constitucionais tornando-se arbitrariamente regra geral, contaminando o Processo Penal do Cidadão. De sorte que, onquanto não se possa afirmar a existência de um Processo Penal do Inimigo no Brasil também não se pode dizer que exista o que aqui se denominou Processo Penal do Cidadão. Afinal num Estado Democrático de Direito não se pode admitir a existência de ïnimigo" ou "amigo" mas somente a de "culpado" ou "inocente" não se reconhecendo por conseguinte o Processo Penal do Inimigo como Direito. Portanto esse trabalho representa em síntese uma defesa veemente do Direito Processual Penal que só pode ser assim concebido como Constitucional e do Cidadão.
dc.languagept_BR
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Direito da UFBA
dc.subjectDireito penal
dc.subjectCriminal law of the enemy
dc.subjectEstado democrático de direito
dc.subjectDireitos e garantias fundamentais
dc.subjectPrincipio da proporcionalidade
dc.subjectProcesso penal constitucional
dc.subjectProcesso penal do inimigo
dc.subjectDireito penal do inimigo
dc.subjectConstitutional criminal procedure
dc.subjectEnemy of criminal procedure
dc.subjectPrinciple of proportionality
dc.subjectRights and guarantees
dc.subjectDemocratic state of law
dc.titleO processo penal do inimigo, os direitos e garantias fundamentias e o principio da proporcionalidade.
dc.typeTese


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