dc.contributorSilva, Eliana Rodrigues
dc.creatorAraújo, Lauana Vilaronga Cunha de
dc.creatorAraújo, Lauana Vilaronga Cunha de
dc.date.accessioned2013-04-09T14:14:07Z
dc.date.accessioned2022-10-07T16:42:24Z
dc.date.available2013-04-09T14:14:07Z
dc.date.available2022-10-07T16:42:24Z
dc.date.created2013-04-09T14:14:07Z
dc.date.issued2008
dc.identifierhttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/9545
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/4008033
dc.description.abstractA origem da dança cênica soteropolitana data do período entre 1956 e 1962, pela representatividade institucional de suas três vertentes formativas: a dança contemporânea na Escola de Dança da Universidade da Bahia, a dança folclórica no Grupo Folclórico Viva Bahia e o balé clássico na Escola de Balé do Teatro Castro Alves. Diante do quadro nacional de desmantelamento artístico provocado pelas ações dos órgãos de censura, surgiu o questionamento acerca da forma como a dança cênica, em Salvador, dialogou com o sistema político ditatorial. O objetivo desse estudo é identificar não apenas se a dança foi censurada, mas quais estratégias poéticas viabilizaram o seu desempenho. A restrição de material bibliográfico determinou o recurso da entrevista como parâmetro metodológico principal da análise. Um ano após a deflagração do golpe militar no Brasil, Lia Robatto criou o Grupo Experimental de Dança (GED), propondo diversas rupturas nas bases criativas e produtivas da dança, principalmente em relação a sua experiência no espaço acadêmico. Em Salvador, as proposições cênicas de exploração de espaços alternativos, a quebra de barreiras entre palco e platéia, a integração artística, a democratização do processo criativo na construção dos espetáculos, a estrutura dramatúrgica e temporal coesa e o diálogo estético com elementos da cultura local conferiram ao GED a responsabilidade em propor o inusitado e respaldar diversas experiências cênicas coreográficas da década de 1970. Durante o regime militar no Brasil, a dança cênica soteropolitana viveu um período de multiplicidade estética, liberdade criativa e profissionalização. Praticamente sem interferências restritivas dos órgãos de censura, a dança, beneficiando-se das especificidades da linguagem corporal, consolidou um espaço significativo de expressão política e ideológica em Salvador. O GED atuou na diversidade, explorando vertentes estéticas diversas em distintas fases entre 1965 e 1982, sem estabelecer, em momento algum, uma postura política panfletária. Para além de um grupo com produção consistente, o GED se configurou, em tempos de ditadura, como um movimento artístico vanguardista.
dc.languagept_BR
dc.subjectGrupo Experimental de Dança
dc.subjectCensura artística
dc.subjectDitadura militar
dc.subjectHistória de dança em Salvador
dc.titleEstratégias poéticas em tempos de Ditadura: a experiência do grupo experimental de dança de Salvador - BA
dc.typeDissertação


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