dc.description.abstract | As abordagens dos estudos sobre cinema passam pelo entendimento de cinema não apenas como arte, mas como prática social. Portanto, além de convenções estéticas, é preciso destacar a relação do cinema com a sociedade, com a hiatória e com a cultura, ou seja, o cinema enquanto processo sociocultural. Assim, a proposta desta pesquisa é analisar a representação do negro em filmes de longa-metragem de ficção baianos, ressaltando que o objetivo é tratar de um contexto relacional, em que negros, brancos e mestiços estão implicados socialmente. Em um primeiro momento, foi realizado um amplo levantamento dos filmes baianos, aqueles realizados na Bahia e /ou por diretores baianos e/ou que tivessem a Bahia como temática. A partir disto, foram selecionados como foco de análise, os seguintes: Barravento (1961) de Glauber Rocha; O Anjo Negro (1972) de José Umberto; Tenda dos Milagres (1977) de Nelson Pereira dos Santos; Cidade Baixa (2005) de Sérgio Machado e Ó,Paí,Ó (2007) de Monique Gardenberg. As análises foram elaboradas com base em uma postura interdisciplinar e se amparam em uma abordagem sociológica, tendo em vista que qualquer obra cinematográfica é sempre portadora de indícios significativos da sociedade que a produziu. | |