Artigo Publicado em Periódico
Esteatose hepática em mulheres obesas
Fecha
1998-12Registro en:
0004-2730
v. 42, n. 6
Autor
Araújo, Leila Maria Batista
Santiago, Rodrigo
Oliveira, Débora S. Angeli
Nunes, Dhebora S.
Araújo, Leila Maria Batista
Santiago, Rodrigo
Oliveira, Débora S. Angeli
Nunes, Dhebora S.
Institución
Resumen
Diversas alterações histológicas hepáticas são descritas em indivíduos obesos,sendo a esteatose a mais comum. Avaliamos 132 mulheres obesas assintomáticas pela ultra-sonografia hepática (USG), as quais foram divididas em: grupo 1 (n = 68), obesas com USG compatível com esteatose e grupo
2 (n = 64), obesas com USG normal. Estas pacientes foram pareadas quanto
a idade e índice de massa corpórea (IMC). A idade média ± DP destes grupos foi 35,3 ± 7,2 anos e 34,7 ± 9,0 anos para o grupo 1 e 2, respectivamente, e o IMC médio ± DP do grupo 1 foi 40,5 ± 5,6 kg/m2 e do grupo 2
foi 39,5 + 7,1 kg/m2. Foi colhido amostra para dosagens bioquímicas e perfil
hepático antes do início do tratamento. Os grupos foram comparados pelo teste "t" de Student e análise de variância. Os resultados mostraram que as obesas do grupo 1 tinham maiores níveis de triglicérides e ácido úrico do que as obesas do grupo 2 (p < 0,05). Os níveis de glicemia, colesterol
total, HDL-colesterol, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase
e gama-glutamil transpeptidase foram semelhantes. Concluímos que em mulheres obesas com USG sugestiva de esteatose, as alterações metabólicas são mais freqüentes do que em obesas sem esteatose.