Artigo de Periódico
Pesquisa de anticorpos contra arbovírus e o vírus vacinal da febre amarela em uma amostra da população de Rio Branco, antes e três meses após a vacina 17D
Fecha
2004Registro en:
1678-9849
37:1-6
Autor
Tavares-Neto, José
Freitas Carvalho, Juliano
Nunes, Márcio Roberto Teixeira
Rocha, Grace
Rodrigues, Sueli Guerreiro
Damasceno, Edilândio
Darub, Recleides
Viana, Sebastião
Vasconcelos, Pedro Fernando da Costa
Tavares-Neto, José
Freitas Carvalho, Juliano
Nunes, Márcio Roberto Teixeira
Rocha, Grace
Rodrigues, Sueli Guerreiro
Damasceno, Edilândio
Darub, Recleides
Viana, Sebastião
Vasconcelos, Pedro Fernando da Costa
Institución
Resumen
Em amostra da população da cidade de Rio Branco (Acre), foi pesquisada a freqüência de portadores de anticorpos contra os
arbovírus, mais prevalentes na região amazônica, e o vírus vacinal da febre amarela, antes e após a imunização com a vacina
17D. Das 390 pessoas incluídas na primeira fase do estudo (agosto de 1999), somente 190 compareceram em janeiro de 2000,
três meses após a aplicação da vacina 17D (outubro de 1999). Nas amostras da primeira fase, as freqüências de soropositivos
(IH) para os vírus estudados foram: 17D (27,2%); Dengue-1 (0,3%); Dengue-2 (4,1%); Dengue-3 (0%); Dengue-4 (0%),
entre outros 8 vírus. Nas amostras séricas de janeiro (2000), a soroconversão para o 17D foi de 89,7% (130/145) e 3,2% (6/
190) passaram a ter anticorpos contra o sorotipo 3 (DEN-3). Em conclusão, por conta da elevada taxa de cobertura vacinal e
de soroconversão há redução significativa do risco de urbanização do vírus da febre amarela na cidade de Rio Branco, apesar
de não ser desprezível a possibilidade de uma nova epidemia de dengue, pelo DEN-3, a semelhança da registrada em 2000 e
2001 pelos sorotipos 1 e 2.