Artigo de Periódico
Avaliação dos estágios extracurriculares de medicina em unidade de terapia intensiva adulto
Fecha
2008Registro en:
0103-507X
v. 20, n. 4.
Autor
Nascimento, Diego Teixeira
Dias, Maria Almeida
Mota, Rodrigo de Sousa
Barberino, Luciana
Durães, Larissa
Santos, Paulo André Jesuino dos
Nascimento, Diego Teixeira
Dias, Maria Almeida
Mota, Rodrigo de Sousa
Barberino, Luciana
Durães, Larissa
Santos, Paulo André Jesuino dos
Institución
Resumen
OBJETIVOS: A formação em medicina intensiva pelos estudantes de Salvador (BA) tem acontecido através de estágios extracurriculares. Este estudo visou detectar mudanças na postura e no interesse dos acadêmicos que concluíram estes estágios e os tipos mais comuns de atividades desenvolvidas.
MÉTODOS: Estudo transversal descritivo realizado com estudantes que fizeram estágios extracurriculares em unidades de terapia intensiva adulto no segundo semestre de 2006. Utilizou-se um questionário auto-aplicável com questões objetivas.
RESULTADOS: Foram entrevistados 49 estudantes. O interesse em se tornar intensivista foi classificado como alto/muito alto por 32,7% antes do estágio, ao final 61,2% referiram aumento do interesse. A média de 1 a 5, sobre a importância da medicina intensiva para o acadêmico atualmente foi de 4,55±0,70. Após o estágio 98% sentem-se mais seguros em indicar um paciente para unidades de terapia intensiva e 95,9% em avaliar, sob supervisão, os pacientes internados em unidades de terapia intensiva e 89,8% em atender pacientes nas emergências. Os procedimentos mais observados foram: acesso venoso central (100%), acesso venoso periférico (91,8%) e a intubação orotraqueal (91,8%). Numa escala de 1 a 5, os tópicos classificados como de maior interesse foram: síndrome de resposta inflamatória sistêmica e sepse (4,82±0,48), choque (4,81 ± 0,44) e reanimação cardiopulmonar (4,77 ± 0,55).
CONCLUSÕES: O presente estudo mostrou que os estágios extracurriculares em unidades de terapia intensiva adulto de Salvador (BA) fornecem ao estudante maior segurança em avaliar pacientes graves, aumenta o interesse do mesmo pela carreira de intensivista e permite o contato com os principais procedimentos e tópicos relacionados à MI no dia-a-dia das unidades de terapia intensiva.